Vieira da Silva acusa oposição de "cansaço e esgotamento" político
A ministra da Presidência encerrou hoje o debate da moção de censura da Iniciativa Liberal acusando a oposição de revelar sinais de cansaço e esgotamento político e defendeu que o executivo assume erros e não esconde problemas.
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Política AR/Censura
"Enquanto a oposição garante, semana após semana, que o Governo está cansado e esgotado, mantivemos o rumo, a capacidade de diálogo e negociação, apresentando resultados no que conta verdadeiramente: proteger as pessoas, recuperar a economia, fazer avançar o país", sustentou Marina Vieira da Silva.
A ministra da Presidência referiu que até se poderia pensar que "governar é mais cansativo do que apontar o dedo e dizer que tudo vai mal".
"Mas, afinal, onde vemos o cansaço e o esgotamento? Vemos nas bancadas da oposição. Não apenas porque é aí que vemos mais mudanças de lideranças e protagonistas, mas, principalmente, porque em política não há maior sinal de esgotamento político do que nada dizer, nada propor e nada querer debater", justificou.
A seguir, Mariana Vieira da Silva procurou deixar uma garantia: O Governo não fecha os olhos aos problemas nem se escusa a assumir os seus erros e, principalmente, a corrigi-los".
"Estamos seguros do nosso caminho, que não pode ser apenas o caminho do Governo mas a ambição de um país. Cumpriremos e nossa ambição, assim o faça também a oposição", completou, momentos antes da moção de censura da Iniciativa Liberal ter sido rejeitada por larga maioria.
No início da sua intervenção, a ministra da Presidência assinalou que "um Governo alegadamente cansado conseguiu que o crescimento económico batesse, mais uma vez, todas as previsões nacionais e internacionais".
Pouco depois de tomarmos posse, as previsões de crescimento económico eram de 4,9%. Hoje, estimamos que tenha sido de 6,8%. São dois pontos percentuais a mais", acentuou.
Neste contexto, a titular da pasta da Presidência referiu também que "um Governo que dizem sem rumo garantiu - com o mecanismo ibérico e a aposta nas renováveis que a oposição critica há vários anos - que os portugueses são quem menos sente o aumento da energia em toda a Europa".
"Um Governo que não saberia dialogar mas que assinou um importantíssimo acordo de concertação social e o primeiro acordo salarial da função pública neste século", indicou ainda.
Na perspetiva de Mariana Vieira da Silva, "há uma razão para a oposição, principalmente a de direita, não falar de políticas e só falar de política".
"Sabem que, mesmo no clima instável que atravessa a Europa, o Governo tem um rumo, está a executar o seu programa e a responder aos problemas sentidos pelos portugueses no seu dia-a-dia. Os problemas reais que os portugueses enfrentam e não os problemas artificiais que alimentam a agenda das oposições", rematou.
Neste seu discurso, a ministra da Presidência caracterizou como "inconsequente" a moção de censura apresentada ao Governo pela Iniciativa Liberal.
"No meio de uma dupla crise, guerra na Ucrânia e inflação, o Governo esteve focado no rumo que escolheu e continuou a melhorar a vida das pessoas e a preparar o país para o futuro. No fundo, é isso que explica que a oposição se concentre em apresentar uma moção de censura inconsequente, que não convence ninguém -- nem a si própria - e tenha deixado a política e as políticas, o progresso e as respostas para o Governo", criticou.
[Notícia atualizada às 19h20]
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