Morreu "fantasia" de "crescimento económico imparável"
O "número um" do PS às europeias, Francisco Assis, disse hoje que com os dados mais recentes da economia morreu a "fantasia" do Governo de um "crescimento económico imparável".
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Política Assis
"Morreu definitivamente a fantasia que o Governo vinha a tentar vender ao país de que os problemas estavam resolvidos, a crise tinha ficado para trás e o crescimento económico era agora imparável. Pura mentira. O que ontem [quinta-feira] se verificou é que a economia portuguesa voltou a cair contrariando todas as previsões do Governo", alertou o candidato socialista ao Parlamento Europeu.
Assis falava no final de um almoço comício em Salvaterra de Magos, que juntou centenas de militantes e apoiantes do PS, e abordava a diminuição de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em relação ao trimestre anterior revelada na quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Por muito que o cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP, Paulo Rangel, queira "andar a discutir o passado", a verdade, diz o PS, é que "o que está hoje fundamentalmente em apreciação em Portugal é a ação do Governo que nos dirigiu nos últimos três anos".
"Bem pode o Dr. Rangel e o seu 'compagnon de route' do CDS, Nuno Melo, falar dos cartazes do PS, da forma como eu falo, das palavras mais ou menos complicados que usamos na vida política. A questão é outra: a questão fundamental é que o Dr. Paulo Rangel e os seus companheiros de lista têm de explicar ao país por que estamos nesta situação", advogou o candidato a eurodeputado.
Francisco Assis advertiu ainda para as críticas da direita à governação socialista durante o maior foco da crise económica, dizendo que "não há ninguém com o mínimo de seriedade intelectual e política" que fale dos anos mais recentes "sem fazer alusão àquela que foi a maior crise financeira e económica das últimas décadas".
Perante um lotado restaurante junto a Salvaterra de Magos, Assis reiterou os desígnios socialistas para o sufrágio de 25 de maio e voltou a defender uma nova "prioridade política e económica europeia", focada no crescimento e emprego.
O socialista insistiu na ideia de conciliar "políticas sérias de controlo orçamental" com uma nova orientação de prioridades políticas e económicas assentes no investimento e desenvolvimento.
"Queremos a economia a crescer, a voltar a criar empregos. Queremos um Estado social ativo", sublinhou.
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