PSD e CDS são "socialmente insensíveis e economicamente incompetentes"
O "número um" do PS às europeias, Francisco Assis, acusou hoje o Governo e os partidos que o compõem de serem "socialmente insensíveis e economicamente incompetentes", o que o candidato diz ter comprovado em campanha eleitoral.
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Política Assis
"Andei durante estes últimos dois, três meses, em campanha eleitoral pelo país inteiro. Estive em todos os distritos do continente várias vezes. Estive nos Açores, na Madeira. Entrei em muitas lojas, visitei muitas lojas, fui cumprimentar as pessoas. E raras vezes encontrei clientes nas lojas. E isso é um sinal claro do estado em que se encontra a nossa economia", revelou Francisco Assis numa intervenção num almoço comício em Fafe.
Sobre o reduzido número de pessoas nas lojas, o candidato ao Parlamento Europeu nas eleições do próximo domingo advoga: "Dirá a direita que isso era inevitável, só que nós dizemos que isso era evitável e que isso está assim é por responsabilidade exclusiva da governação do PSD e do CDS. O que eles fizeram foi uma opção de política ruinosa", realçou Assis.
"Eles são socialmente insensíveis e economicamente incompetentes, porque as teorias económicas em que se baseiam nunca deram provas em lado nenhum do mundo, pelo contrário. Nos termos em que eles aplicaram só foram verdadeiramente aplicadas com tanta violência em países que não tinham naquele momento vida democrática, porque se tivessem vida democrática as sociedades ter-se-iam revoltado e eles teriam sido corridos como estes vão ser dentro de muito pouco tempo", acrescentou ainda.
De seguida, Francisco Assis lembrou "o drama dos chilenos" durante a aplicação das "políticas neoliberais no tempo do senhor Pinochet", quando o povo não tinha à sua disposição a "arma do voto".
"Não venham agora dizer que eu estou a comparar alguém com o regime chileno", disse de seguida o candidato do PS, poucos dias depois da troca de palavras com o PSD envolvendo declarações do histórico socialista Manuel Alegre.
Assis alertou os presentes no almoço comício que uma "vitória robusta" do PS seria um "sinal do país para a Europa", tendo elogiado a lista de socialistas candidatos ao Parlamento Europeu, em concreto Elisa Ferreira, também presente no evento.
A eurodeputada e novamente candidata ao hemiciclo europeu "fez mais" por Portugal que o Governou, assinalou Francisco Assis, lembrando o papel de Elisa na Comissão dos Assuntos Económicos e Monetário do Parlamento Europeu.
"[Elisa] Procurou alianças, procurou influenciar os seus parceiros eurodeputados e eurodeputadas no Parlamento Europeu, bateu-se com o Conselho Europeu em vários momentos, e contribuiu decisivamente para corrigir algumas políticas que estão hoje em aplicação", enalteceu o candidato "número um" do PS.
Antes de Assis, o presidente da Câmara de Fafe, Raul Cunha, apelou a que se "arrumem" as políticas do atual executivo no "caixote do lixo da história".
Na sessão intervieram também o candidato Fernando Moniz, número 11 na lista do PS a Bruxelas, e Francisco Lemos, líder do PS/Fafe.
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