Montenegro defende-se: "Se há intromissão na CPI, é do Governo"
Questionado pelos jornalistas sobre a acusação do PS de abuso de poder, o líder do PSD diz que essa é “a coisa mais tonta” que já ouviu falar até hoje.
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Política CPI
O Governo não tem direto de fazer consideração sobre a delimitação do objeto da Comissão e de contrariar a vontade dos eleitos do povo”, disse esta tarde Montenegro a propósito da recusa do Executivo em enviar à comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP os pareceres jurídicos que deram respaldo à demissão da anterior presidente-executiva da companhia.
“Isto foi decisão unânime e o Governo tem de a cumprir”, asseverou.
Questionado pelos jornalistas esta tarde sobre a acusação do PS de abuso de poder, o líder do PSD diz que essa é “a coisa mais tonta” que já ouviu falar até hoje.
“Por assumir em nome do PSD a representatividade que o partido tem na sociedade? Quando deixar de o fazer não ando aqui a fazer nada. Se há intromissão na CPI, é do Governo”, afirmou.
“Há ou não há aparecer? O que é que diz o parecer? Isso é que interessa ao povo! Eu não percebo o receio e o medo de darem essa informação. O parecer, a existir, serve para fundamentar a decisão do Governo”, afirmou ainda.
Recorde-se que o Governo justificou esta quarta-feira, 19 de abril, a recusa em enviar à comissão de inquérito da TAP os pareceres jurídicos que deram respaldo à demissão da anterior presidente-executiva da companhia com a necessidade de “salvaguarda do interesse público”. Na verdade, o Executivo - nas respostas de Fernando Medina, João Galamba e Mariana Vieira da Silva à CPI - nem esclareceu à CPI se tais pareceres jurídicos existem. À Lusa, o Governo dá uma justificação que não deu aos deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito para recusar entregar documentação confidencial sobre a TAP.
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