Bloco critica “regulação a fingir para ativos a fingir” de criptomoedas
Eurodeputado do Bloco de Esquerda apontou o dedo à versão final do Regulamento em mercados de criptoativos (MiCA).
© Paula Nunes/Esquerda.net
Política Criptomoedas
O eurodeputado do Bloco de Esquerda José Gusmão criticou, desde o Parlamento Europeu, a versão final do Regulamento em mercados de criptoativos (MiCA), aprovado nessa mesma casa europeia, na semana passada.
“A regulamentação pretende normalizar, e incentivar, a utilização de criptos como se fossem um veículo de investimento. E tal como os criptoativos, está feita para falhar”, considerou José Gusmão, citado pela plataforma Esquerda.net.
O MiCA procura responsabilizar as plataformas que fazem a mediação do comércio de criptoativos, obrigando-os a ter licenças para operar na União Europeia.
José Gusmão alertou, no plenário europeu, que “a ligação entre o mercado dos criptoativos e o sistema financeiro convencional é cada vez maior e são cada vez mais as famílias que dão dinheiro a sério em troca de ativos a brincar”. Mais, o eurodeputado acusou o regulamento em questão de estar "obsoleto".
O MiCA "não faz absolutamente nada – a não ser uma pequena declaração de intenções – sobre as consequências ambientais desta absurda indústria", considerou o eurodeputado.
A 20 de abril, os eurodeputados aprovaram, com 529 votos a favor, 29 contra e 14 abstenções, a primeira peça de legislação da UE para rastrear transferências de criptoativos como bitcoins e tokens. O documento "visa garantir que as transferências cripto, como é o caso de qualquer outra operação financeira, possam ser sempre rastreadas e as transações suspeitas bloqueadas", lê-se na nota informativa do Parlamento Europeu.
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