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Vídeo polémico. Não houve "infração", mas Santos Silva manda mudar regras

As gravações no gabinete e na sala de visitas do presidente do parlamento passam a necessitar de uma "autorização expressa", na sequência do vídeo polémico divulgado no 25 de Abril cuja investigação concluiu que não houve infração de funcionários.

Vídeo polémico. Não houve "infração", mas Santos Silva manda mudar regras
Notícias ao Minuto

19:11 - 16/06/23 por Lusa

Política Assembleia da República

De acordo com a súmula da reunião da Conferência de Líderes do passado dia 7 de junho, divulgada hoje, Augusto Santos Silva informou os deputados que o inquérito ordenado por si, após a captação de um vídeo no dia 25 de abril na sala de visitas do presidente do parlamento, concluiu que "não houvera alterações face a práticas ocorridas na Assembleia da República em anos anteriores, pelo que não se verificara qualquer infração por parte de funcionários parlamentares", conclusão com a qual concordou.

Foi também sugerida "a alteração das normas sobre a tomada de imagem e som em espaços mais reservados", tendo Santos Silva socilitado ao secretário-geral do parlamento "a apresentação de propostas de afinação das regras aplicáveis, a vigorar a partir da próxima sessão legislativa".

A partir de agora, lê-se na súmula, "as gravações no Gabinete e na Sala de Visitas do presidente da Assembleia da República carecem de autorização expressa".

Em causa está um vídeo captado pelo Canal Parlamento entre a cerimónia de boas-vindas ao Presidente do Brasil e a sessão solene comemorativa da revolução dos cravos, retransmitdo pelas televisões.

Nesse vídeo, Santos Silva surge sorridente a contar o incidente com o Chega na sessão de boas-vindas ao Presidente do Brasil no plenário da Assembleia da República, numa roda em que estão também o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, António Costa, e o secretário-geral do parlamento, Albino Azevedo Soares, entre outros.

Santos Silva disse ainda aos deputados que participou à Procuradoria-Geral da República os acontecimentos ocorridos numa visita ao parlamento do 'youtuber' Tiago Paiva, a 26 de maio, depois de ter solicitado "ao Auditor Jurídico da Assembleia da República parecer sobre a eventual relevância penal dos factos ocorridos, tendo este considerado que a factualidade em causa era suscetível de relevar, em abstrato, para efeito do crime de ofensa a organismo que exerce autoridade pública previsto e punível pelo Código Penal".

A polémica com o 'youtuber' surgiu após a divulgação de um vídeo numa visita acompanhada pela Iniciativa Liberal (IL) à Assembleia da República, no qual Tiago Paiva proferiu linguagem insultuosa em relação ao primeiro-ministro num discurso feito do púlpito da Sala das Sessões.

Leia Também: Santos Silva denunciou à PGR caso de Youtuber que insultou Costa na AR

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