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Chega vai enviar à PGR "factos e elementos importantes" sobre a TAP

O líder do Chega, André Ventura, afirmou hoje que vai "fazer chegar" à Procuradoria-Geral da República (PGR) factos e elementos que considera importantes e de "natureza criminal" sobre a TAP.

Chega vai enviar à PGR "factos e elementos importantes" sobre a TAP
Notícias ao Minuto

20:15 - 14/07/23 por Lusa

Política TAP

"O Chega vai fazer chegar à Procuradoria-Geral da República todos os factos e elementos que entendemos serem importantes independentemente do que consta no relatório final aprovado pelo PS", afirmou, referindo-se a "elementos que parecem de natureza criminal".

André Ventura deu como exemplos "a questão da recolha do computador", pelo SIS, do ex-adjunto do ministro das Infraestruturas, "a classificação de documentos pelo ministro João Galamba, indemnizações fora da lei" e os "55 milhões e a forma como foram pagos a David Neeleman".

O líder do Chega manifestou desilusão com o relatório da comissão parlamentar de inquérito à TAP e considerou que as alterações que o PS aceitou não passaram de "uma cortina de fumo para que a verdade não viesse a lume".

"É um documento muito pobre, muito pouco fiável em relação à realidade e que muito pouco transmite aos portugueses sobre o que foi a comissão de inquérito", criticou, considerando que "desprestigia o parlamento".

Na quinta-feira, o PS aprovou sozinho o relatório final da comissão parlamentar de inquérito à TAP, tendo os deputados de PSD, Chega, IL, PCP e BE votado contra.

Na véspera desta votação foi conhecida a nova versão do relatório na qual a relatora, a socialista Ana Paula Bernardo, incluiu cerca de 40% das propostas de alteração apresentadas por PS, Chega, PCP e BE, tendo sido os comunistas a liderar no número de propostas acolhidas.

Hoje, perante os jornalistas, André Ventura indicou também que o Chega "optou por não estar presente nem na receção" ao Presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, na Assembleia da República, "nem no jantar oficial que decorrerá no Palácio da Ajuda".

O deputado justificou esta decisão sustentando que "regimes claramente ditatoriais" têm "legitimidade para visitar" Portugal, mas "não devem ser acolhidos com honras diplomáticas".

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