Papa Francisco "é uma grande inspiração e um extraordinário exemplo”

Questionada sobre se, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Lisboa, o Papa foi capaz de provar que a Igreja não é um museu arqueológico e de dar resposta aos mais recentes desafios que têm sido colocados à mesma - nomeadamente os abusos sexuais -, Assunção Cristas referiu que "esse é o desafio permanente da Igreja".

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Ema Gil Pires
04/08/2023 23:08 ‧ 04/08/2023 por Ema Gil Pires

Política

Assunção Cristas

A ex-dirigente do CDS-PP, Assunção Cristas, considerou, num espaço de comentário na SIC Notícias, que o Papa Francisco "é uma grande inspiração e um extraordinário exemplo".

"Seguindo o Papa Francisco, nas suas palavras e no seu exemplo, acho que fica um testemunho extraordinário", defendeu a antiga ministra, que destacou ainda a "preocupação de proximidade, de humanidade, de ir ao encontro das pessoas" do Sumo Pontífice.

Questionada sobre se, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Lisboa, o Papa foi capaz de provar que a Igreja não é um museu arqueológico e de dar resposta aos mais recentes desafios que têm sido colocados à mesma - nomeadamente os abusos sexuais -, Assunção Cristas referiu que "esse é o desafio permanente da Igreja".

E acrescentou: "Penso que o Papa Francisco tem essa extraordinária qualidade, que é não fugir deles e não os levar para 'debaixo do tapete'. Diz que as coisas têm de ser reveladas, enfrentadas com verdade e com sinceridade. E também com arrependimento, e por isso ele é o primeiro a pedir desculpa".

Sobre os primeiros dias do chefe de Estado do Vaticano em Lisboa, a ex-líder centrista lembrou que, no dia em que chegou ao país, "ele não só referiu o tema" dos abusos sexuais, "como depois, na Nuciantura Apostólica, esteve com vítimas e pediu-lhes desculpa, teve esse gesto de grande proximidade e de reconhecimento".

Destacando aquilo que considerou ser um "caminho muito importante e luminoso" do Papa Francisco, Assunção Cristas destacou ainda que ele "não tem 'papas na língua': é muito direto, em todos os temas".

Importa lembrar que a JMJ começou oficialmente na terça-feira, dia 1 de agosto, decorrendo até dia 6. Considerado o maior evento da Igreja Católica, a estimativa inicial apontava uma afluência de cerca de 1,5 milhões de pessoas ao longo de todo o evento, para além da participação do Sumo Pontífice, o Papa Francisco, que chegou a Portugal na quarta-feira.

As jornadas nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, na sequência de um primeiro encontro desta natureza promovido em Roma, em 1985, por ocasião da celebração do Ano Internacional da Juventude.

As principais cerimónias desta jornada decorrerão no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, embora também tenham sido realizados eventos noutras localizações - nomeadamente, no Parque Eduardo VII, em Belém e em Algés.

Leia Também: Uma hora após Via Sacra o Parque Eduardo VII continuava repleto de jovens

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