PCP defende manutenção de escolas, hospitais e repartições
A deputada do PCP Paula Santos mostrou-se contra a "reconfiguração do Estado" pelo Governo antes do debate de hoje, no Parlamento, sobre o projeto de lei comunista para manter a rede pública de Educação, Saúde, Justiça e das Finanças.
© Lusa
Política Paula Santos
"O que nós propomos, desde já, é que o que está em funcionamento que se mantenha, mas vamos ainda mais além. Em relação às escolas e serviços hospitalares, decorrente da portaria 82/2014, propomos um conjunto de princípios pelo qual se deve reger uma reorganização, quer da rede hospitalar, quer escolar", explicou.
A iniciativa legislativa do PCP "impede o encerramento de serviços públicos", designadamente o reordenamento da rede de escolas públicas, a redução/concentração das unidades de saúde, o novo ?mapa judiciário' e o fecho de repartições das Finanças.
"No que diz respeito aos tribunais, também já fizemos um conjunto de propostas sobre a rede e as competências que devem ter. Sobre as Finanças, elas (repartições) devem corresponder e devem ser em número adequado, tendo em conta o número de contribuintes existente", afirmou a parlamentar comunista.
Para Paula Santos, "o objetivo é muito claro - uma reconfiguração do Estado, que não vai no sentido de dar resposta às necessidades das populações e dos portugueses, mas sim ao encontro dos interesses dos grandes grupos económicos e financeiros, permitindo que possam lucrar com um conjunto de serviços públicos, como por exemplo na Saúde e na Educação".
O debate, que vai começar pelas 15:00, tem duração prevista de cerca de duas horas e meia, com possível votação no final da discussão.
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