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Madeira. ADN defende acesso de todos os trabalhadores à ADSE

O cabeça de lista da Alternativa Democrática Nacional (ADN) às eleições da Madeira defendeu hoje o alargamento do acesso à ADSE a todos os trabalhadores, salientando que é a única forma de salvar o subsistema de saúde da insolvência.

Madeira. ADN defende acesso de todos os trabalhadores à ADSE
Notícias ao Minuto

16:27 - 16/09/23 por Lusa

Política Miguel Pita

"O Governo Regional não tem sabido proteger os beneficiários da ADSE da Região Autónoma da Madeira, permitindo que haja uma ADSE com condições mais favoráveis para quem reside no continente e outra ADSE com piores condições para madeirenses e porto-santenses, o que é revelador que a nossa autonomia só é uma realidade quando serve para prejudicar quem vive na região", refere Miguel Pita, citado numa nota do ADN, partido que concorre pela primeira vez às eleições regionais.

Recordando que a ADSE não é obrigatória, "nem sequer para os funcionários públicos", Miguel Pita considera que "a única forma de salvar a ADSE de uma insolvência futura será alargar o acesso a todos os trabalhadores, públicos ou privados".

Além disso, acrescenta, dar a todos os trabalhadores a possibilidade de usufruírem do subsistema de saúde permitiria reduzir os tempos de espera no Serviço Nacional de Saúde (SNS), já que os utentes poderiam recorrer a mais estabelecimentos de saúde.

O candidato às eleições de dia 24 alerta, contudo, que a medida não poderá ser tomada isoladamente, devendo ser complementada com "o fim das desigualdades que vigoram para quem vive na Região Autónoma da Madeira".

"O partido ADN, com esta proposta, visiona diminuir o impacto das longas listas de espera no SNS, que afeta mais quem tem menos possibilidades económicas, e as desigualdades que existem entre trabalhadores do setor público e privado, o que apenas acontecerá se forçarmos o Governo da República a alargar a ADSE a todos os trabalhadores", diz Miguel Pita.

O cabeça de lista do ADN às legislativas da Madeira, ex-militante do Chega, foi rosto de várias manifestações contra o excesso das medidas restritivas contra a pandemia de covid-19 aplicadas na Madeira.

Natural do Funchal, nascido em dezembro de 1972 e gerente hoteleiro de profissão, Miguel Pita foi candidato do Chega a uma junta de freguesia em 2021 e nas legislativas nacionais de 2022.

Foi convidado para ser cabeça de lista do ADN em fevereiro, mas levou até julho para aceitar, devido "à experiência traumatizante com o Chega".

Às legislativas da Madeira concorrem 13 candidaturas, que vão disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único.

PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL são as forças políticas que se apresentam a votos.

Nas anteriores regionais, em 2019, os sociais-democratas elegeram 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976, e formaram um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados). O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.

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