De acordo com a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, estão registados 253.865 eleitores, dos quais 248.519 na ilha da Madeira e 5.346 na ilha do Porto Santo.
Em relação a 2019, quando a abstenção foi de 44,5%, estão inscritos menos 3.893 eleitores.
O valor recorde da abstenção desde 1976, ano das primeiras eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira, tinha-se registado em 2015, quando não foram votar 50,42% dos 256.755 eleitores inscritos.
Já de acordo com o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Fernando Anastácio, "o ato eleitoral está a decorrer com normalidade e sem registo de incidentes".
"Todas as mesas de voto abriram e as questões colocadas [à CNE] até agora foram pontuais e normais. Apenas esclarecimentos sobre como substituir pessoas que estavam destacadas para as mesas, mas não compareceram, ou sobre a inscrição de um cidadão que queria votar e não constava do caderno. Nada de relevante e dentro da normalidade", disse à Lusa Fernando Anastácio num balanço feito cerca das 11:00 horas.
Este ano, duas coligações e outros 11 partidos disputam os 47 lugares do parlamento regional, com um círculo eleitoral único: PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL.
Nas legislativas regionais, o representante da República, cargo ocupado por Ireneu Barreto, convida uma força política a formar governo em função dos resultados (que têm de ser publicados), após a auscultação dos partidos com assento parlamentar na atual legislatura.
Há quatro anos, os sociais-democratas elegeram 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976, e formaram um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados).
O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.
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