Estas posições foram transmitidas por Carlos César na rede social Facebook, depois de terminada a contagem dos votos nas eleições regionais da Madeira, em que a coligação PSD/CDS-PP venceu, embora sem maioria absoluta.
"O facto da coligação liderada pelo PSD ter alcançado mais votos era o desfecho esperado nas eleições regionais autonómicas na Madeira. Não conseguiu a maioria absoluta, o que constitui um grande fator de fragilização da liderança de Miguel Albuquerque", escreveu o presidente dos socialistas.
Para Carlos César, caso Miguel Albuquerque forme novo Governo Regional, "terá, se não se quiser demitir como prometeu, e se quiser continuar, de procurar outros apoios ativos ou passivos, certamente ainda mais precários".
Depois, o membro do Conselho de Estado e antigo presidente do Governo Regional dos Açores criticou a atuação do líder do PSD, Luís Montenegro, nestas eleições regionais.
"Primeiro, fazer notar como é desconcertante a tentativa de Montenegro, acampado no Funchal, de fazer aparentar que um resultado eleitoral madeirense favorável ao PSD teria a ver com o seu mérito pessoal. Nem nas cavernas algum madeirense se lembraria de não querer Albuquerque em presidente do Governo, mas votar no PSD por causa de Montenegro", sustentou.
Numa tentativa de retirar leituras nacionais dos resultados verificados nas regionais madeirenses, Carlos César apontou que "sempre o PSD venceu na Madeira quando o PS venceu a nível nacional".
"Mesmo sendo um resultado desconfortável para o PS/Madeira, o que releva é que o povo, democraticamente, decidiu: Por isso, parabéns aos vencedores e honra aos vencidos. Todos têm muito para pensar e para fazer, em benefício da Região Autónoma da Madeira", observou.
O presidente do PS deixou depois "um abraço solidário aos socialistas madeirenses e, em especial, ao [líder regional] Sérgio Gonçalves, que assumiu corajosamente e com muita dignidade a sua candidatura".
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