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SNS. IL critica Governo por deixar país "caminhar para o abismo" na saúde

O líder da Iniciativa Liberal considerou hoje "absolutamente inaceitável" que o Governo "deixe o país caminhar para o abismo", depois do aviso de que novembro poderá ser o pior mês dos últimos 44 anos do Serviço Nacional de Saúde.

SNS. IL critica Governo por deixar país "caminhar para o abismo" na saúde
Notícias ao Minuto

13:24 - 28/10/23 por Lusa

Política Iniciativa Liberal

"Estamos em véspera de, dependendo de negociações que estão em curso, podermos ter o novembro mais dramático na área da saúde. Isto é absolutamente inaceitável", afirmou o líder da Iniciativa Liberal (IL).

Rui Rocha, que discursava no 3.º Encontro Nacional de Núcleos do partido, no Porto, defendeu que, independentemente do resultado das negociações entre o Governo e os sindicatos dos médicos, "é absolutamente inaceitável que o Governo deixe o país caminhar para o abismo".

Acusando o Governo de não tomar medidas, o líder da Iniciativa Liberal destacou que o primeiro-ministro, António Costa, "não chegou ao poder ontem, chegou ao poder há oito anos".

Numa entrevista ao jornal Público na terça-feira, o diretor executivo do SNS, Fernando Araújo, avisou que se os médicos não chegarem a acordo com o Governo, novembro poderá ser o pior mês dos últimos 44 anos no SNS.

Fernando Araújo disse temer que novembro seja "um mês dramático" e deixou um apelo aos médicos: "Temos de reclamar direitos, mas de uma forma que seja eticamente irrepreensível".

Na sexta-feira, o ministro da Saúde reafirmou a disponibilidade para chegar a um entendimento com os sindicatos dos médicos, mas avisou que nenhum acordo pode pôr em causa a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

"A existir, e estamos muito empenhados em que exista, tem de ser um acordo equilibrado, que seja bom para os portugueses, para que vejam aumentado o seu acesso à saúde, bom para o SNS, permitindo reorganizar o seu funcionamento, e que compense os profissionais", disse Manuel Pizarro.

O ministro prestava declarações aos jornalistas depois de uma reunião com o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), que apresentaram à tutela uma contraproposta negocial na qual exigem a reposição do horário semanal de 35 horas para todos os médicos que assim o desejem e das 12 horas semanais de trabalho no Serviço de Urgência, bem como um aumento salarial transversal de 30%.

Num encontro dedicado às eleições autárquicas de 2025, Rui Rocha anunciou a estratégia da IL, assente em quatro eixos, no âmbito da discussão do Orçamento de Estado de 2024.

Num desses eixos, intitulado 'Portugal a funcionar', serão apresentadas medidas nas áreas da saúde, transportes, habitação e educação, adiantou o líder da IL.

Leia Também: TAP: Rui Rocha acusa Costa de querer omitir informação sobre privatização

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