Tiago Mayan Gonçalves, antigo candidato da Iniciativa Liberal (IL) à Presidência da República, considerou, esta sexta-feira, que a saída da deputada Carla Castro é "uma perda irreparável".
Castro anunciou a decisão de "não aceitar o convite" para ocupar o 7.º lugar da lista de candidatos da IL às próximas Eleições Legislativas pelo círculo eleitoral de Lisboa, o que significa que estará fora da corrida eleitoral ao Parlamento a 10 de março, pelo menos sob a bandeira da IL.
"Perdermos a Carla [Castro] como deputada pelo nosso partido é uma perda irreparável e é meu dever afirmá-lo", disse Mayan nas redes sociais, avançando, no entanto, que não vai "escrutinar os processos que levaram a determinar esta proposta de remeter a Carla Castro de 2.ª para 7.ª na lista de candidatos de Lisboa, num cenário em que o anterior cabeça-de-lista nem sequer concorre".
"O escrutínio é impossível para um membro de base do partido, já que o meu desconhecimento desses processos é total, tendo só recebido um email para "indicar nomes". Não sei que critérios são usados, que valoração é feita de membros e outros órgãos locais ou nacionais nos processos decisórios, que estratégia é assumida, que alinhamento entre princípios e escolhas praticamos", concluiu Mayan.
Carla Castro assegurou, na sua despedida, que continuará a ser "liberal, reformista e praticante do desassossego construtivo", bem como "economista, gestora".
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