O social-democrata Miguel Pinto Luz defendeu, esta sexta-feira, que Portugal "precisa urgentemente de um novo Governo", congratulando-se com a confirmação da coligação pré-eleitoral entre o PSD e o CDS-PP, que diz servir "para colocar os portugueses em primeiro plano".

"A nova aliança democrática serve para colocar os portugueses em primeiro plano e deixar os interesses partidários e particulares para segundo", começou por escrever o vice-presidente do PSD, numa publicação divulgada na rede social X (antigo Twitter).

Na mesma publicação, Pinto Luz deixa críticas ao PS, falando em "oito anos de empobrecimento" e um último ano e meio "de absoluto desnorte".

"Portugal precisa urgentemente de um novo Governo, um novo rumo, uma nova forma de estar na vida pública. Foram 8 anos de empobrecimento e um último ano e meio de absoluto desnorte, absoluta incapacidade do Partido Socialista", escreveu. "Urge servir os portugueses de outra forma e é para isso que esta aliança serve. É com regozijo que vemos a confirmação deste acordo", rematou.

Aliança PSD/CDS para servir o país e resolver os problemas dos portugueses

A nova aliança democrática serve para colocar os portugueses em primeiro plano e deixar os interesses partidários e particulares para segundo plano. Portugal precisa urgentemente de um novo Governo, um… pic.twitter.com/Xlo0ytXiz9

— Miguel Pinto Luz (@miguelluz) December 22, 2023

Recorde-se que, ontem, os presidentes do PSD e do CDS-PP anunciaram que vão propor aos órgãos nacionais dos seus partidos uma coligação pré-eleitoral, a Aliança Democrática, para as legislativas de março e as europeias de junho, que incluirá também "personalidades independentes".

Na nota à imprensa, intitulado "Constituição da Aliança Democrática" (o nome das primeiras coligações celebradas entre PSD e CDS-PP nos anos 80), refere-se que este acordo está "em sintonia com os compromissos regionais para as eleições nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores de 2023 e 2024, respetivamente, e com os entendimentos de base local para as eleições autárquicas de 2025".

Portugal vai ter eleições legislativas antecipadas em 10 de março de 2024, marcadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sequência da demissão do primeiro-ministro, António Costa, em 7 de novembro, alvo de uma investigação do Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça.

A campanha eleitoral para as legislativas vai decorrer entre 25 de fevereiro e 8 de março.

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