"Humilhante". Monárquicos convidados para aliança PSD/CDS mas rejeitaram
Segundo o porta-voz do PPM, Valdemar Almeida, não é lícita a utilização da sigla 'AD' por parte do PSD e do CDS
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Política PSD/CDS
O Partido Popular Monárquico ficou de fora da reedição da Aliança Democrática (AD), mas não por falta de convite.
O PPM esclareceu, em comunicado, que foi convidado para integrar a coligação com o PSD e o CDS, mas em condições que considerou "de caráter humilhante".
"As condições que nos foram propostas, e o curtíssimo prazo para responder que nos foi dado, foram por nós interpretadas como tendo um carácter humilhante para um partido que completa 50 anos de História no próximo ano", lê-se em comunicado.
"Entre a notoriedade política que nos daria a integração na nova AD e a desonra de participar nas condições descritas, escolhemos a defesa da honra e da dignidade da nossa instituição", refere ainda o partido - que foi convidado na condição de os candidatos integrarem lugares não elegíveis.
Por fim, segundo o porta-voz do PPM, Valdemar Almeida, não é lícita a utilização da sigla 'AD' por parte do PSD e do CDS. Assim, o partido vai dar nota disso mesmo ao Tribunal Constitucional.
De recordar que, mais de 40 anos depois, a Aliança Democrática está de volta. Os presidentes do Partido Social Democrata (PSD) e do CDS-PP anunciaram, esta quinta-feira, que vão propor aos órgãos nacionais dos seus partidos uma coligação pré-eleitoral para as próximas Legislativas e Europeias.
A notícia surpreendeu a Direita, com a Iniciativa Liberal (IL) a reiterar que vai sozinha às urnas "por uma questão de responsabilidade" e o Chega a considerar tratar-se de um ato de "desespero" dos sociais-democratas.
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