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Greve nos comboios? "É a consequência de o Estado ser um mau empregador"

Rui Rocha diz que tem de haver mais concorrência para que os transportes funcionem melhor.

Greve nos comboios? "É a consequência de o Estado ser um mau empregador"
Notícias ao Minuto

08:04 - 04/01/24 por Andrea Pinto

Política Rui Rocha

O líder da Iniciativa Liberal visitou, nesta manhã de quinta-feira, a estação de comboios de Agualva-Cacém, na Linha de Sintra, com o intuito de ouvir os utentes num dia em que se cumpre nova paralisação dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) com previsíveis perturbações na CP.

Rui Rocha, em declarações aos jornalistas, considerou que a greve desta quinta-feira "é a consequência de o Estado ser um mau empregador".

"Este ano começa da mesma forma que o ano passado todo decorreu, com conflitos laborais, e quem tem a sua vida condicionada são os utentes porque o Estado, além de não gerir bem outras coisas, também é um mau empregador e não consegue trazer paz social para estas empresas", afirmou.

O político liberal considerou que "infelizmente, este é um dia que se tornou comum para os utentes" destes transportes públicos e lembrou que a greve cria "enorme dificuldades para chegar ao trabalho e à escola", mas também dificuldades para as pessoas perceberem "a que horas vão regressar ao fim do dia".

Posto isto, apresentou duas das propostas da Iniciativa Liberal para mitigar a situação. 

A primeira é a de que, quando não há serviços, os utentes "devem ser compensados proporcionalmente ao serviço de que não podem usufruir", dado que "aquilo que sai do bolso das pessoas se torna num constrangimento".

Segundo, considerou, que "este tipo de serviços deve ser aberto a concurso e a concorrência porque só a concorrência traz melhor serviço".

Rui Rocha quis deixar claro que o seu partido "respeita o direito à greve" e defendeu que a sua proposta "trata-se de criar condições de as pessoas serem compensadas".

Com eleições quase à porta, o deputado foi questionado se há alguma possibilidade de se juntar à Aliança Democrática, composta pelo PSD, CDS e pelo Partido Popular Monárquico (PPM).

"A IL tem uma visão de país, medidas e propostas que é muito diferente dos outros partidos todos e é por respeito aos nossos eleitores que queremos apresentar os nossos programas e queremos trazer diferença e queremos transformar o país e não abdicamos disso", afirmou, descartando a possibilidade de se juntar a outros partidos nas próximas eleições.

[Notícia atualizada às 08h23]

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