Israel. Deputados do BE e PCP subscrevem declaração a pedir cessar-fogo
Oito deputados do BE e do PCP subscrevem uma declaração conjunta de mais de 380 parlamentares de cerca de 30 países a apelar a um cessar-fogo imediato em Israel e na Palestina.
© Global Imagens
Política Israel
"Juntamo-nos como legisladores de todo o mundo para pedir um cessar-fogo imediato e multilateral em Israel e na Palestina, a libertação de todos os reféns israelitas e internacionais restantes e a facilitação da entrada de ajuda humanitária em Gaza", reivindica o texto da iniciativa disponibilizado `online´.
Pelo BE, o apelo global "Parlamentares pelo Cessar-fogo" é subscrito pela coordenadora do partido, Mariana Mortágua, pelo líder da bancada bloquista Pedro Filipe Soares, por Isabel Pires, José Soeiro e Joana Mortágua, enquanto pelo PCP é assinado por Duarte Alves, Alma Rivera e pela deputada ao parlamento europeu Sandra Pereira.
"Instamos ainda os nossos próprios governos e a comunidade internacional a defenderem o direito internacional e a procurarem responsabilização pelas graves violações dos direitos humanos", refere ainda o documento que partiu da iniciativa das parlamentares Sevim Dagdelen, da Alemanha, e Ilhan Omar, dos Estados Unidos.
Entre os subscritores encontram-se deputados de quase 30 países, entre os quais Brasil, Bélgica, Alemanha, Reino Unido, Itália, Espanha, Canadá, Turquia, Estados Unidos e França.
Dos mais de 380 parlamentares que assinam este apelo a um cessar-fogo no Médio Oriente, constam Alexandria Ocasio-Cortez, dos Estados Unidos, e Jeremy Corbyn, ex-líder da oposição trabalhista no Reino Unido.
A guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes, em 07 de outubro, perpetrado pelo movimento islamita palestiniano em solo israelita, que provocou cerca de 1.200 mortos, a maioria civis.
Em retaliação, Israel prometeu aniquilar o Hamas, classificado como grupo terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
As suas operações militares na Faixa de Gaza provocaram pelo menos 23.357 mortos, a maioria mulheres, adolescentes e crianças, segundo os mais recentes dados do Ministério da Saúde do Hamas.
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