Pedro Nuno Santos e Mariana Mortágua? "Fariam bem" em sentar-se já à mesa
"Os eleitores quando votarem sabem que não vai haver maioria absoluta e têm essa sensatez. Nem nos falem em maioria absoluta outra vez", afirmou o ex-coordenador do Bloco de Esquerda.
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Política Francisco Louçã
Francisco Louçã considerou, este sábado, que o secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, e a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, "fariam bem" em sentar-se já à mesa.
"Os eleitores quando votarem sabem que não vai haver maioria absoluta e têm essa sensatez. Nem nos falem em maioria absoluta outra vez", afirmou o ex-coordenador do BE. Assim sendo, Louçã considerou que "é preciso uma maioria que será formada pela convergência de vários pontos de vista.
Em declarações à SIC Notícias, Louçã considerou que Pedro Nuno Santos deveria responder a Mariana Mortágua, que já se mostrou disponível para negociar com o PS. "As respostas são precisas antes das eleições porque é isso que pode dar um impulso novo numa altura em que a diferença entre o bloco político da esquerda e o da direita é muito pequena", afirmou.
Questionado sobre antigas declarações, em que afirmou que "quando Mariana Mortágua for ministra das Finanças, o Estado não será um porquinho mealheiro", Francisco Louçã abordou a recente investigação na Madeira para realçar que "é preciso um ministro das Finanças que ponha cobro a desvarios financeiros e ponha rigor na justiça que protege todas as pessoas".
"A Mariana está qualificadíssima para isso", destacou o ex-coordenador do Bloco de Esquerda.
Francisco Louçã recordou ainda o tempo da geringonça que "deu trabalho sério" e considerou que o "Bloco pode conseguir uma influência determinante em políticas que contam muito para a vida das pessoas".
Questionado sobre a disponibilidade para integrar uma solução de governo, em que o BE fosse incluído, referiu ainda "que há muitos anos" que não exerce cargos políticos e que se "espanta quando há dirigentes que estão há 10 anos, 12 anos, 15 anos, 20 anos sempre nos mesmos cargos. Isso é incompreensível do ponto de vista republicano".
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