Polícias. "Será que o Governo não mediu o que estava a fazer?"

O secretário-geral do Partido Comunista disse que é necessário "valorizar" as carreiras dos profissionais das forças de segurança e "criar-lhes condições de trabalho".

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José Miguel Pires
07/02/2024 15:16 ‧ 07/02/2024 por José Miguel Pires

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O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo, pediu, esta quarta-feira, "valorizar" as carreiras dos profissionais das forças de segurança e "criar-lhes condições de trabalho". "Um problema mais fundo ainda do que as questões do subsídio de risco", alertou.

"Se o Governo toma, e bem, a decisão de atribuir subsídios de risco e elevá-los para um determinado tipo de forças, não pode deixar de atribuir para outras", alertou, em declarações aos jornalistas após um almoço com reformados.

Raimundo criticou, ainda, que o Governo argumente que o facto de estar em gestão dificulta a resposta aos problemas levantados pelos elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR), que exigem a equiparação ao subsídio de risco atribuído à Polícia Judiciária (PJ).

"O Governo perde a moral de afirmar essa questão quando a semana passada veio prometer 500 milhões de euros, e bem, para responder ao problema da agricultura", disparou, questionando: "Será que o Governo não mediu o que estava a fazer? Será que pensou que ia passar de fininho e ninguém ia aperceber-se? Não se compreende. Ainda não consegui encontrar a razão para se ter optado por uma opção e não se ter optado por outra".

Paulo Raimundo defendeu, ainda, que "se houve capacidade de atribuir 500 milhões de euros, e bem, de apoio à agricultura, também há capacidade para encontrar soluções, ainda que temporárias, para abrir caminhos ao problema destas pessoas".

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