AD "não tem medo de debater". Ausência de Montenegro tinha sido acertada
AD assegura que tinha indicado, "desde a primeira conversa" com os canais de televisão, Nuno Melo para representar a coligação nos debates com CDU e Livre.
© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images
Política AD
A Aliança Democrática (AD) declarou, esta quarta-feira, que a coligação (que junta PSD, CDS-PP e PPM) e o seu líder "não têm medo de debater com ninguém", defendendo que a ausência de Luís Montenegro nos frente a frente com a CDU e com o Livre já tinha sido previamente acertada, não tendo sido recusado "nenhum dos debates propostos":
Em causa, note-se, está o facto de o Diário de Notícias ter avançado, na tarde de hoje, que o PSD pretende que Luís Montenegro seja substituído por Nuno Melo nos debates com a CDU e com o Livre (agendados para 10 e 17 de fevereiro, respetivamente). O PCP pronunciou-se e acusou Montenegro de querer "fugir ao debate" com Paulo Raimundo.
" A Aliança Democrática e o seu líder não têm medo de debater com ninguém", declarou fonte da campanha da AD numa nota de esclarecimento enviada ao Notícias ao Minuto. "Por isso, não recusaram nenhum dos debates propostos. Nem na Televisão nem na Rádio", acrescenta, numa referência ao facto de o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, ter recusado um segundo frente a frente com Luís Montenegro nas rádios, além do debate televisivo já marcado para dia 19.
Segundo a mesma fonte, já tinha sido comunicada a ausência de Luís Montenegro nos referidos debates, tendo sido acordado que o presidente do CDS, Nuno Melo, participaria em sua representação.
"Tal como acertado desde a primeira conversa com o representante dos Canais de Televisão a coligação AD faz-se representar em todos os debates pelo Presidente do PSD, com excepção daqueles que opõem a AD ao Livre e à CDU, onde a representação da Coligação Aliança Democrática ficará a cargo do Presidente do CDS, à semelhança do que aconteceu em 2015", remata.
[Notícia atualizada às 19h33]
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