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"Impossível resolver problemas com mesmas políticas da maioria absoluta"

A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, defendeu hoje que é impossível resolver "os problemas que a maioria absoluta agravou" com as mesmas políticas que foram seguidas, pedindo clareza ao PS sobre os temas essenciais às pessoas.

"Impossível resolver problemas com mesmas políticas da maioria absoluta"
Notícias ao Minuto

18:08 - 14/02/24 por Lusa

Política Legislativas

Mariana Mortágua esteve hoje em Algés, concelho de Oeiras, e foi questionada sobre o debate que vai ter esta semana com o líder do PS, Pedro Nuno Santos, e se espera que este clarifique a sua posição sobre entendimentos pós-eleitorais para uma maioria à esquerda, para os quais o BE já mostrou abertura para negociar.

"Eu penso que é necessário que o PS clarifique a sua posição sobre todos os assuntos que são essenciais às pessoas e que vão desde como é que se abrem as urgências e garante médico de família", começou por responder.

De acordo com a líder do BE, não se pode dizer é que "com as mesmas políticas que a maioria absoluta fez é possível resolver os problemas que a maioria absoluta agravou".

"Isso é que é uma impossibilidade e, portanto, queremos apresentar soluções para os principais problemas do país. Temos o nosso programa e queremos apresentá-lo ao longo da campanha e achamos que tem que haver clareza no debate com as outras forças políticas para que cada um diga ao que vem e o que é que defende", enfatizou.

Mariana Mortágua espera ser "incisiva sobre todos os assuntos e ser clara sobre todos os temas".

"É preciso ser clara sobre temas em que a maioria absoluta deixou um passado de más decisões, como vemos nas questões ambientais, por exemplo, na exploração de lítio, na exploração de minas a céu aberto, como vimos na construção de `resorts´ turísticos", exemplificou.

Na opinião da líder do BE, "a maioria absoluta do Partido Socialista tem cadastro nessa matéria e é importante ter clareza para o futuro".

"Quem diz sobre ambiente diz sobre saúde ou diz sobre habitação. As políticas da maioria absoluta foram erradas, agravaram estes problemas e é preciso ter clareza sobre quais são as soluções para resolver estas questões são essenciais à vida das pessoas", enfatizou.

Já sobre a proposta do Chega para que as forças policiais tenham direito à greve e à filiação partidárias, Mariana Mortágua começou por sublinhar que "as forças de segurança têm características diferentes".

"No caso da GNR é uma força militarizada, a Constituição tem determinações próprias sobre a greve no caso de forças militarizadas. Coisa diferente é se falarmos da PSP, por exemplo, e nesse caso, parece-nos que o direito à greve não deve estar em risco, desde que sejam garantidas as condições de segurança", defendeu.

Sendo uma greve das forças policiais, na análise da líder do BE, "há serviços a garantir que têm que ser condizentes com as necessidades de segurança do país e esses são os riscos têm que ser acautelados".

Posição diferente é sobre a possibilidade das forças policiais terem filiação partidária.

"Não me parece que faça sentido promover filiação partidária nas forças de segurança. Têm o monopólio da segurança do Estado, é importante que se mantenham acima das questões partidárias e essa é uma segurança para todos nós", justificou.

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