Incongruências em Pedro Nuno? "É cata-vento" ou "não pensa nas coisas"
O comentador Miguel Sousa Tavares considerou que "começa a ser frequente" que Pedro Nuno volte atrás no que diz.
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Política Miguel Sousa Tavares
Miguel Sousa Tavares afirmou, na quarta-feira, que o secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, "é cata-vento" ou "não pensa nas coisas", depois de ter voltado atrás relativamente ao tema de uma viabilização de um governo minoritário da Aliança Democrática (AD).
"Isto começa a ser frequente nele", referiu Miguel Sousa Tavares em declarações na CNN. "Ele voltou atrás quando sugeriu que os médicos depois da formação no Serviço Nacional de Saúde poderiam ter que ou prestar um tempo de serviço no SNS, ou indemnizar o Estado pela sua formação", lembrou o comentador.
Miguel Sousa Tavares afirmou ainda que Pedro Nuno "voltou atrás quando veio com aquela proposta, que mais parecia do Bloco de Esquerda, de o Estado garantir 100% dos empréstimos à habitação".
Já após o debate com o líder da AD, Luís Montenegro, Pedro Nuno Santos voltou atrás com a declaração em que afirmava que iria viabilizar um governo minoritário do principal opositor nas eleições de 10 de março.
Para Sousa Tavares, o secretário-geral do PS retirou "a sua oferta" porque o PSD não garante reciprocidade". O comentador considerou ainda que a oferta de Pedro Nuno "não vale nada".
"Uma coisa é não apresentar uma moção de rejeição, nem votar a favor de uma moção de censura. Agora, o que interessa é o Orçamento de Estado porque sem Orçamento um Governo não é viável", refere.
Miguel Sousa Tavares pensa que a garantia de Pedro Nuno em viabilizar um governo minoritário da AD é "totalmente irrelevante para os eleitores" e que é um jogo de "pequena política". "Nós agora queremos é votar em propostas", realçou.
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