Sondagens? "O problema é que condicionam muito e acertam sempre pouco"
Paulo Raimundo lembrou que, nas eleições Legislativas de 2022, as sondagens colocavam o Partido Socialista (PS) e o Partido Social Democrático (PSD) "taco a taco" e "depois o PS teve maioria absoluta".
© Rita Franca/NurPhoto via Getty Images
Política Paulo Raimundo
O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo, reiterou, esta terça-feira, a ideia de que as sondagens "condicionam muito" a escolha dos eleitores portugueses e "acertam pouco nos resultados".
"Não me faz diferença falar de sondagens. O problema é que elas condicionam muito e acertam sempre pouco", disse em declarações à CNN Portugal, durante uma campanha em Setúbal.
Paulo Raimundo lembrou que, nas eleições Legislativas de 2022, as sondagens colocavam o Partido Socialista (PS) e o Partido Social Democrático (PSD) "taco a taco" e "depois o PS teve maioria absoluta".
Sublinhe-se que as mais recentes sondagens colocam a Coligação Democrática Unitária (CDU), composta pelo PCP e pelo Partido Ecologista ‘Os Verdes’ (PEV), a perder um deputado, depois de nas últimas legislativas ter perdido seis.
Já na segunda-feira, numa arruada em Alverca, Raimundo lembrou que sondagens já se enganaram nas Legislativas de 2022 e nas últimas eleições nos Açores, assinalando "olhos nos olhos" a certeza do crescimento da CDU.
"Para não haver dúvidas: a CDU vai crescer, vai ter mais votos e vai ter mais deputados. É uma convicção que tenho, pelos contactos que estamos a fazer e porque faz falta. Sabendo que a CDU faz falta, os trabalhadores e o povo não falharão a oportunidade de dar mais deputados à CDU", insistiu, continuando: "Alargamento e crescimento da CDU - é isso que se está a ver todos os dias".
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