"Estabilidade passa muito pelo resultado e a mais certa é vitória do PS"

O dirigente histórico do PS Manuel Alegre lamentou hoje que se tenha trocado a estabilidade pela instabilidade em Portugal e apelou ao voto no PS, afirmando que os portugueses "sabem o que devem aos socialistas".

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Lusa
05/03/2024 22:10 ‧ 05/03/2024 por Lusa

Política

Manuel Alegre

Em declarações à chegada à Aula Magna, Lisboa, onde decorre um comício do PS, Manuel Alegre considerou que o líder socialista, Pedro Nuno Santos, "tem feito uma boa campanha e os portugueses sabem o que devem ao PS ao Governo".

Nestas eleições "trata-se de escolher ser por ou contra o SNS, a escola pública, o rendimento social de inserção, as contas certas, os aumentos de salários e pensões. É isso que está em causa: duas visões da sociedade e duas visões políticas", afirmou.

Questionado se o PS não está desgastado após oito anos de governação, Manuel Alegre defendeu que os resultados das políticas socialistas são bons: "a economia cresceu, o desemprego baixou, a dívida pública baixou, os rendimentos aumentaram.

"Não vejo razões para esse desgaste. Evidentemente que há sempre um relativo desgaste e há uma vontade de mudança, mas eu creio que essa mudança só o PS a pode fazer", afirmou.

O dirigente histórico do PS lamentou que o país tenha trocado "a estabilidade pela instabilidade, o certo pelo incerto", mas apesar de ressalvar que "em democracia há sempre soluções".

"Penso que a estabilidade passa muito pelo resultado e a estabilidade é mais certa se a vitória for do PS, porque a instabilidade está dentro da Aliança Democrática (AD)", afirmou.

Manuel Alegre disse que tem visto na campanha da AD "muitos tiros nos pés, que estão a criar grandes dificuldades ao líder Luís Montenegro", referindo-se às declarações de Passos Coelho sobre a insegurança e imigração, ou ainda do vice-presidente do CDS Paulo Núncio sobre o aborto ou do cabeça de lista da AD por Santarém, Eduardo Oliveira e Sousa, sobre a agricultura e alterações climáticas.

Já questionado se fica desiludido com um eventual crescimento do Chega no ano em que se celebram 50 anos do 25 de Abril, Manuel Alegre disse que "evidentemente que isso" o entristece, mas é "um fenómeno que está a acontecer em todo o mundo", dando o exemplo do Brasil, Estados Unidos ou França.

"Há uma desconstrução da democracia dentro da própria democracia e eu espero que o PS seja um partido que dê o exemplo e saiba resistir", afirmou.

Por sua vez, Fernando Medina, número três por Lisboa e ministro das Finanças, também falou aos jornalistas à chegada à Aula Magna para fazer um apelo direto ao voto no PS.

"Só um voto no PS pode garantir e assegurar a continuidade do que tem sido mais importante nos últimos anos: um progresso e um caminho de criação de emprego, de aumento dos rendimentos das famílias, dos salários, das pensões, dos apoios sociais, uma trajetória de consolidação das finanças pública", afirmou.

Já o primeiro-ministro, António Costa, não quis falar à chegada os jornalistas, afirmando que já disse o que tinha a dizer no comício do Porto, este sábado, e pediu que se aguarde, quando questionado se ainda se irá pronunciar no decorrer desta campanha.

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