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Europeias? É preciso "travar militarismo e guerra, para paz prevalecer"

O candidato da CDU às eleições para o Parlamento Europeu anunciou esta quinta-feira as linhas gerais da candidatura.

Europeias? É preciso "travar militarismo e guerra, para paz prevalecer"

João Oliveira, candidato da CDU às eleições para o Parlamento Europeu do próximo dia 9 de junho, anunciou as linhas gerais da candidatura, esta quinta-feira.

"As escolhas a fazer nestas eleições não podem estar desligadas da situação internacional, em especial da situação da União Europeia (UE). Pelo contrário, é preciso ter consciência de que vai ser preciso juntar forças entre os povos para travar o militarismo e a guerra, para a paz prevalecer", realçou o candidato comunista em declarações aos jornalistas desde o ISCTE, em Lisboa.

Defendeu ainda que as decisões a tomar nestas eleições servirão "para concretizar um caminho de progresso e justiça social, para contrariar o ascenso de forças antidemocráticas, reacionárias, de cariz fascizante e derrotar o seu discurso de ódio e as políticas de retrocesso, injustiças e desigualdades ao serviço do grande capital que pretendem agravar".

Já no panorama interno, o candidato da CDU alertou que "as escolhas a fazer nestas eleições não podem estar desligadas dos problemas nacionais".

"Pelo contrário, são escolhas que têm de ser feitas refletindo criticamente sobre o caminho que conduziu Portugal à difícil situação que atravessa e com os olhos postos na alternativa de que o país precisa, enfrentando a política de Direita e vencendo obstáculos, limitações e condicionamentos, incluindo aqueles que nos são impostos pela UE", reiterou.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinou esta quinta-feira, o decreto que fixa a data das eleições europeias para 9 de junho. "Data que tinha sido fixada por decisão do Conselho de Ministros da União Europeia, estando também prevista a possibilidade de votação em mobilidade", lê-se na nota publicada no website oficial da Presidência da República.

Leia Também: PCP e PEV comprometem-se com coligação nos próximos atos eleitorais

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