Madeira. IL defende "redução substancial dos impostos" até 2028
A candidatura da Iniciativa Liberal (IL) às eleições antecipadas de 26 de maio na Madeira destacou hoje a "redução substancial dos impostos" como um dos seus "cinco grandes objetivos" para a próxima legislatura, até 2028.
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Política Madeira
"A Iniciativa Liberal traçou cinco grandes objetivos que aspira ver alcançados até 2028, enfatizando soluções pragmáticas em vez de promessas eleitorais inalcançáveis", indicou o cabeça de lista e líder do partido na região, Nuno Morna, salientando que "estes objetivos representam resultados concretos que afirmamos conseguir alcançar por meio de políticas liberais, contrastando com a abordagem de promessas vazias e facilitistas adotadas por outros."
A candidatura da IL concentrou as iniciativas do primeiro dia da campanha, que arrancou hoje, no centro do Funchal, onde decorrem também diversas atividades no âmbito da Festa da Flor, um dos maiores cartazes turísticos da região autónoma, que se prolonga até 26 de maio.
Nuno Morna não participou nesta ação de campanha, uma vez que se encontra na ilha do Porto Santo, mas o partido emitiu um comunicado com declarações do cabeça de lista.
"No campo do crescimento económico, propomos uma redução substancial dos impostos para aumentar o poder de compra dos madeirenses. A ideia é que menos impostos incentivem o investimento e a inovação, estimulando assim o crescimento económico e criando um ambiente favorável para empresas e consumidores", refere o também deputado único da IL no parlamento regional, realçando que o objetivo é "avançar rapidamente para um Sistema Fiscal Regional que promova o crescimento".
No setor da saúde, a Iniciativa Liberal defende a diminuição dos tempos de espera e o aumento das opções de escolha para os doentes, argumentando que "a autonomia do paciente e a competição entre prestadores de serviços podem elevar a eficiência e qualidade dos cuidados de saúde".
Por isso, considera que deve ser utilizada "toda a capacidade instalada no público, no privado e no social" para reduzir as listas de espera para atos médicos.
Na educação, a proposta dos liberais vai no sentido de "combater o facilitismo e aumentar a exigência, dando mais autonomia às escolas para gerirem os seus recursos e currículos."
Já no setor da habitação, Nuno Morna diz que a IL identificou a burocracia, os altos impostos, as taxas e as licenças como "obstáculos principais", sublinhando que a sua redução e eliminação será um "meio de aumentar a oferta e tornar a habitação mais acessível".
Ao nível do sistema político, a candidatura da IL defende ser necessário "mais e melhor autonomia com responsabilidade" através da revisão da Constituição, do Estatuto Político-Administrativo da região autónoma, da Lei Eleitoral e da de Finanças Regionais.
"É assim que nos comprometemos com uma governança eficaz e transparente. Vamos fazer a diferença", afirma Nuno Morna.
As legislativas da Madeira decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.
As eleições antecipadas ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.
Em setembro de 2023, a coligação PSD/CDS venceu sem maioria absoluta e elegeu 23 deputados. O PS conseguiu 11, o JPP cinco o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN (que assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas) e o BE obtiveram um mandato cada.
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