MPT defende reformas dignas para as pessoas poderem "ser felizes"
O cabeça de lista do MPT -- Partido da Terra às eleições antecipadas na Madeira visitou hoje de manhã o Mercado das Lavradores, no Funchal, onde falou com comerciantes já aposentadas para defender remunerações dignas para os reformados.
© Global Imagens
Política Madeira
"Esta senhora que está aqui é obrigada a trabalhar, tem uma reforma muito, mas mesmo muito baixa, não pode cuidar dos seus netos", afirmou o cabeça de lista do MPT, Válter Rodrigues, considerando que "as pessoas com esta idade deviam ter reformas em condições e deviam poder ser felizes".
Em declarações aos jornalistas durante a visita ao Mercado dos Lavradores, o candidato defendeu ser necessário não só reduzir a idade da reforma, como também atribuir "reformas dignas para as pessoas poderem estar em casa, poderem ser felizes".
"Porque as pessoas não são felizes, não conseguem comprar alimentos, não conseguem comprar o peixe, a carne, os produtos essenciais cada vez são mais caros", reforçou.
Válter Rodrigues referiu que uma reforma digna deve ser, pelo menos, equivalente ao salário mínimo, ressalvando, no entanto, que mesmo esse valor não é suficiente e que é necessário também "arranjar complementos para a medicação, para o tratamento de doenças", entre outros.
Na ação de campanha, o candidato apelou para que os eleitores votem em partidos "que não utilizam o dinheiro dos contribuintes" e realçou que uma das causas do MPT é o aumento das reformas.
As legislativas da Madeira decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.
As eleições antecipadas ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.
Em setembro de 2023, a coligação PSD/CDS venceu sem maioria absoluta e elegeu 23 deputados. O PS conseguiu 11, o JPP cinco o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN (que assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas) e o BE obtiveram um mandato cada.
O PSD sempre governou no arquipélago e venceu com maioria absoluta 11 eleições entre 1976 e 2015.
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