Portugal "tem muito para dar" à Ucrânia em termos diplomáticos

O cabeça-de-lista da Iniciativa Liberal ao Parlamento Europeu admitiu hoje que Portugal "tem pouco para oferecer a nível militar" à Ucrânia, mas "tem muito para dar" em termos diplomáticos e políticos.

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Lusa
28/05/2024 14:49 ‧ 28/05/2024 por Lusa

Política

Europeias

"Portugal tem, infelizmente, pouco para oferecer do ponto de vista do apoio militar concreto, mas tem muito para oferecer do ponto de vista de apoio diplomático e político", afirmou João Cotrim de Figueiredo aos jornalistas à entrada para um almoço de campanha em Lisboa.

O candidato liberal, que no almoço se faz acompanhar do presidente do partido, Rui Rocha, assumiu que ainda não desistiu de tentar encontrar-se com o Presidente da Ucrânia, na curta visita que ele faz hoje a Portugal, mas percebe os motivos invocados para esse encontro não poder acontecer.

"Os motivos que são invocados são motivos válidos, trata-se de uma visita curta e as fortes medidas de segurança pedem algumas soluções", salientou.

João Cotrim de Figueiredo adiantou que caso não consiga mesmo estar com Volodymyr Zelensky irá ligar-lhe diretamente para lhe transmitir toda a solidariedade.

O candidato liberal vincou que a IL "está com a Ucrânia sem `mas´ e sem `desde que´".

Na sua opinião, é à Ucrânia que compete decidir se está ou não está na NATO e se está ou não está na União Europeia.

"Só essa liberdade de continuar a escolher corresponde a uma vitória da Ucrânia, tudo o resto será insuficiente", entendeu.

O cabeça-de-lista da IL às eleições europeias considerou ainda que a visita do Presidente ucraniano a Portugal é uma "excelente ocasião" para os vários partidos políticos clarificarem a sua posição relativamente a este país.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, realiza hoje à tarde uma visita a Portugal, em que será recebido pelo chefe de Estado e pelo primeiro-ministro e assinará de um acordo de cooperação bilateral para dez anos.

Segundo uma nota divulgada na segunda-feira pela Presidência da República Portuguesa e pelo gabinete do primeiro-ministro, trata-se de uma "visita de trabalho" com o objetivo de "aprofundar as excelentes relações entre os dois estados, com enfoque particular no reforço da cooperação no domínio da segurança e defesa".

Volodymyr Zelensky, que chega a Portugal depois de uma visita a Espanha e à Bélgica, terá primeiro um encontro na residência oficial do primeiro-ministro, Luís Montenegro, onde será assinado um acordo bilateral, e depois será recebido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém.

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