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Chega reitera indisponibilidade para acordos com PSD de Albuquerque

O presidente do Chega/Madeira, Miguel Castro, reafirmou hoje que o partido não fará acordos de governação ou de incidência parlamentar com o PSD de Miguel Albuquerque, estando apenas disponível para votar proposta a proposta.

Chega reitera indisponibilidade para acordos com PSD de Albuquerque
Notícias ao Minuto

15:24 - 28/05/24 por Lusa

Política Eleições/Madeira

"Como já disse anteriormente, o Chega não entra em jogos de bastidores, em conversas de bastidores. Precisamente por isso, a nossa opinião continua a ser a mesma", declarou Miguel Castro, reiterando que, com Miguel Albuquerque à frente do executivo regional, não está disponível para fazer acordos.

O líder do Chega/Madeira falava aos jornalistas, no Palácio de São Lourenço, no Funchal, depois de ter sido recebido pelo representante da República para a Região Autónoma da Madeira, Ireneu Barreto, que começou hoje a ouvir os partidos eleitos nas regionais de domingo.

"O que nós dissemos ao senhor representante da República é que o Chega é um partido responsável e que não será pelo Chega que não haverá governo na Região Autónoma da Madeira. Isso não quer dizer que façamos parte de um governo nem à direita nem à esquerda", referiu Miguel Castro, eleito deputado no domingo, acrescentando que o seu partido vai votar na Assembleia Legislativa Regional "proposta a proposta".

"Não vimos o Programa de Governo, não conhecemos o Programa de Governo, qual partido ou quais partidos o irão apresentar. Contudo, depois de ver, vamos analisá-lo, com muita seriedade e precisão, e só depois é que vamos ver se apoiamos ou não", adiantou, quando questionado se está disponível para viabilizar o documento.

Miguel Castro admitiu ter tido alguns contactos informais com o PSD, a quem o Chega informou que não faria "qualquer acordo de governo nem de coligação com o PSD de Miguel Albuquerque".

Quanto ao PS e ao JPP, que manifestaram intenção na segunda-feira de propor uma solução conjunta de governo, o presidente da estrutura regional do Chega rejeitou ter recebido contactos.

Se for um executivo liderado pelo PS a apresentar o Programa de Governo, Miguel Castro assumiu desde já que votará contra, argumentando que da "esquerda nada significa o bem-estar dos madeirenses e porto-santenses".

Nas eleições legislativas regionais de domingo, o PSD de Miguel Albuquerque (presidente do executivo madeirense desde 2015) voltou a vencer e elegeu 19 deputados, ficando a cinco parlamentares da maioria absoluta.

Os socialistas, principal força da oposição, mantiveram os 11 assentos parlamentares do mandato anterior e o JPP, terceira força política na região, aumentou a sua bancada de cinco para nove elementos. O Chega elegeu quatro deputados, o CDS-PP dois e a IL e o PAN um deputado cada.

O representante da República, Ireneu Barreto, está hoje a ouvir os sete partidos eleitos por ordem crescente de votação.

Segundo uma nota divulgada na segunda-feira, o objetivo dos encontros é reunir "as condições formais e políticas" para "proceder à nomeação do presidente do XV Governo Regional".

As eleições antecipadas na Madeira ocorreram oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.

[Notícia atualizada às 15h48]

Leia Também: Eleições na Madeira. "Miguel Albuquerque não é solução, é problema"

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