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Saúde? Plano "vai constituir o princípio de uma grande reforma"

Declarações de Miguel Guimarães, deputado do PSD e antigo bastonário da Ordem dos Médicos.

Saúde? Plano "vai constituir o princípio de uma grande reforma"
Notícias ao Minuto

16:05 - 29/05/24 por José Miguel Pires

Política Plano de Saúde

O deputado do Partido Social Democrata (PSD) e antigo bastonário da Ordem dos Médicos Miguel Guimarães defendeu, esta terça-feira, o plano de emergência para a saúde apresentado pelo Governo.

Trata-se de "um plano novo", que "tem algumas ideias estruturantes" e que "vai constituir o princípio de uma grande reforma que a própria saúde em Portugal deve ter mais tarde", disse Guimarães aos jornalistas, na Assembleia da República.

"Sempre que o SNS não tem capacidade de resposta, não temos qualquer estigma em utilizar o setor social e o setor privado para que os cidadãos não fiquem à espera de terem uma consulta durante meses, ou de serem operados", esclareceu.

O Governo apresentou, esta quarta-feira, um plano de emergência para o setor da saúde, aprovado em Conselho de Ministros. Miguel Guimarães disse estar "convencido" que este conjunto de medidas "vai seguramente, dentro dos próximos meses, melhorar os cuidados de saúde em Portugal, sobretudo o acesso, a segurança e tranquilidade que as grávidas têm que ter quando estão para ter os seus bebés, e o acesso das pessoas mais idosas, que têm imensas dificuldades".

Para o deputado social-democrata, um dos principais objetivos deste plano é que os utentes não fiquem "meses ou anos à espera de uma consulta ou cirurgia". Pretende-se, também, "atribuir um médico de família a todos os cidadãos", nomeadamente "pessoas com doenças crónicas, pessoas com mais de 65 anos".

Finalmente, Miguel Guimarães explicou que "nos serviços de urgência" há uma necessidade de "rapidamente alterar o funcionamento do acesso", pois "o serviço de urgência deve ser, de facto, para casos urgentes e casos emergentes".

Para casos clínicos "que não são urgentes", vão ser criados "centros de assistência clínica, seja a nível dos cuidados de saúde primários, ou outros, em que os doentes têm uma alternativa para poderem ter uma consulta médica para resolver o seu problema, que não é propriamente urgente".

O plano conta com "mais de 50 medidas estratégicas", divididas em "cinco eixos", conforme explicou o primeiro-ministro, Luís Montenegro.

Leia Também: Plano de emergência para a saúde "não vai suficientemente longe", diz IL

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