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É possível lutar pela paz e pelo Estado social europeu, diz Bugalho

O candidato da AD às eleições europeias, Sebastião Bugalho, disse hoje acreditar que é possível lutar ao mesmo tempo pela paz e pelo Estado social europeu, tal como demonstra a história.

É possível lutar pela paz e pelo Estado social europeu, diz Bugalho
Notícias ao Minuto

21:03 - 31/05/24 por Lusa

Política Europeias

Durante um comício ao ar livre em Santa Maria da Feira, Sebastião Bugalho avisou os presentes que, à medida que o dia 09 se aproxima, irão ouvir dos seus adversários "uma narrativa dilemática e maniqueísta", como se tivesse de ser feita uma escolha "entre o Estado social europeu e defender o continente europeu".

"Se foi possível defender a Europa no século XX contra a União Soviética e construir escolas públicas e hospitais públicos, porque é que não há-de ser possível defender a Europa no século XXI da invasão do senhor Putin e defender o Estado social europeu?", questionou.

Na sua opinião, não é preciso desistir desse sonho: "Por que é que haveremos de desistir de hospitais públicos, de escolas públicas, do sistema de pensões, como se tivéssemos que escolher entre defendermos as nossas fronteiras e mantermos a nossa identidade social democrata e democrata cristã?"

"Cada vez que vos disserem que isso é impossível, relembrem-nos da história", frisou.

Durante um discurso em que reafirmou muitas das ideias defendidas na quinta-feira à noite, na Guarda, o candidato da AD acusou os seus adversários de "terem pouco programa".

"Sobram-lhes os extremos: ou para governarem com eles, como fizeram em 2015, ou para impedirem de governar ao lado deles, como estão a tentar fazer agora. Mas é sempre com os extremos", sublinhou, voltando a interrogar-se "em que PS os portugueses vão votar".

Antes, no seu discurso, o líder do PSD e primeiro-ministro, Luís Montenegro, tratou Sebastião Bugalho por tu e lançou-lhe o desafio: "Esta é a primeira vez que o estou a tratar por tu, a partir de hoje também me podes tratar por tu".

No entanto, o jovem candidato de 28 anos garantiu que só o fará no dia em que ganhar as eleições.

"Até lá confesso que não consigo", admitiu.

Nos cumprimentos, referiu-se a Salvador Malheiro, que hoje o acompanhou na ação de Santa Maria da Feira e que, há alguns anos, lhe disse algo que nunca esqueceu sobre a política: "a política é povo, o PSD é povo, a social-democracia é povo".

Neste âmbito, mostrou-se "sinceramente satisfeito" por lhe ser reconhecida a proximidade que tem com os portugueses.

"Levo essa proximidade muito a sério, porque é quando eu estou junto das pessoas, quando a nossa equipa está na rua, quando sentimos que a política é povo, que temos que levar a política mais a sério", defendeu.

O candidato disse que cada abraço que dá a um jovem da sua geração "não é só um abraço, é a garantia de que a habitação será mesmo um direito fundamental", e que cada vez que dá um abraço a alguém mais doente é um compromisso com a melhoria da saúde.

"Não abraçamos só os mais frágeis, fazemos tudo para responder às suas fragilidades. Essa é a nossa política de proximidade com compromisso, não é só um abraço, não é só uma promessa, é a procura de uma solução", garantiu.

[Notícia atualizada às 21h27]

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