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Ação junto a mesa de voto? Objetivo não era "sinalização partidária"

O presidente da Iniciativa Liberal garantiu hoje que o objetivo da ação junto a uma mesa de voto em Faro, que foi alterada devido a uma queixa na Comissão Nacional de Eleições (CNE), não era para "fazer sinalização partidária".

Ação junto a mesa de voto? Objetivo não era "sinalização partidária"
Notícias ao Minuto

16:21 - 02/06/24 por Lusa

Política Eleições Europeias

"O objetivo daquela ação não era fazer nenhum tipo de sinalização partidária, mas apelar ao voto", assumiu Rui Rocha depois de votar antecipadamente numa escola em Almada, distrito de Setúbal.

O líder liberal falava da queixa de que a IL foi alvo na Comissão Nacional de Eleições por "propaganda eleitoral" junto a uma mesa de voto em Faro, em dia de voto antecipado, tendo o partido alterado o local da ação.

Apesar da insistência dos jornalistas, Rui Rocha insistiu que o objetivo daquela ação de campanha era apenas o de apelar ao voto.

"Aliás, a Iniciativa Liberal ao longo desta campanha tem feito sempre questão de apelar ao voto dos portugueses e salientar a importância da participação democrática nestas eleições", sublinhou.

O presidente da IL ressalvou que o partido tem usado cartazes e materiais em que apela ao voto e "praticamente nem utiliza nenhuma identificação do partido".

E acrescentou: "Hoje o que aconteceu é que essa ação tinha como objetivo precisamente, mais uma vez, fazer um apelo ao voto".

Rui Rocha explicou que quando foram alertados para o facto de estarem pessoas com elementos identificativos da IL junto daquela mesa de voto "retiraram logo algum tipo de identificação".

"Cá estamos para discutir com a Comissão Nacional de Eleições o âmbito dessa matéria", vincou.

A IL vai analisar a queixa para, depois, manifestar a sua posição, sublinhou.

Dizendo que "não havia nenhuma necessidade" deste episódio, Rui Rocha admitiu que poderá ter havido "alguma falta de comunicação e de coordenação".

Mais de 252.000 eleitores portugueses podem hoje votar antecipadamente para as eleições europeias, de 09 de junho.

De acordo com o Ministério da Administração Interna (MAI), inscreveram-se para votar em mobilidade para as eleições europeias 252.209 eleitores, número mais de 20% superior aos 208.007 que optaram pelo voto antecipado nas últimas eleições legislativas, de 10 de março passado.

Em Portugal, concorrem às eleições europeias 17 partidos e coligações: a AD, PS, Chega, IL, BE, CDU, Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP.

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