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"Cada eurodeputado da AD eleito será menos um eurodeputado extremista"

O líder do CDS-PP, Nuno Melo, afirmou hoje que, "por cada eurodeputado da AD a mais, haverá um eurodeputado de um partido extremista a menos em Portugal", apelando ao voto que contrarie "a vontade de destruir o projeto europeu".

"Cada eurodeputado da AD eleito será menos um eurodeputado extremista"
Notícias ao Minuto

20:08 - 02/06/24 por Lusa

Política Nuno Melo

"Essas contas contam", avisou o também ministro da Defesa Nacional, ao intervir num comício em Lamego, lembrando que no Parlamento Europeu "há extrema esquerda e extrema direita", há os "adoradores de Putin", os "que se especula que são financiados por Putin e pelo regime russo e, no limite, há aqueles que são complacentes, desculpabilizando Putin e o regime russo".

Na sua opinião, "todas as três possibilidades são muito graves e politicamente inaceitáveis".

"E isto acontece também com partidos portugueses, porque nesta disputa nem todos os partidos portugueses estão do lado certo da história como a AD está", avisou.

O presidente do CDS-PP frisou que isso se vai "medir no próximo domingo" e, portanto, a escolha do partido em que votar nas eleições europeias "não é uma decisão menor".

"Na AD não temos dúvidas", garantiu Nuno Melo, explicando que os partidos portugueses que, "no mínimo, são complacentes", são aqueles "incapazes de condenar, sem reservas e de forma clara, a Rússia, por uma guerra que viola o direito internacional".

Segundo Nuno Melo, nenhum dos candidatos da lista da AD lista "tem qualquer dúvida", porque estão todos ao lado dos ucranianos.

O governante alertou que "os tempos estão demasiado perigosos para experimentalismos" e que devem ser privilegiados "o senso" e "a lucidez".

"A visão da AD para a Europa inspira-se em personalidades que são as nossas referências e é o que faz sentido quando acreditamos neste projeto europeu", considerou Nuno Melo, dando como exemplo os portugueses Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa, "europeístas desde o primeiro dia".

Nuno Melo realçou que a AD não encontra referências em nenhum ditador: "Nem nos vamos sentar ao lado de nenhum dos partidos extremistas, da extrema esquerda ou da extrema direita, que coincidem nas votações e na vontade de destruir o projeto europeu".

"Eu estou cá porque quero que os meus filhos possam continuar a desfrutar do projeto europeu, que eu recebi tarde, mas que quero fique de legado para todos os vindouros", frisou.

Dirigindo-se aos adversários que "se esforçam tanto em encontrar tantos adjetivos" para Sebastião Bugalho, considerou que só o fazem porque o cabeça de lista da AD "tem muita qualidade".

"O Sebastião Bugalho é temido, coisa que, infelizmente ou felizmente, a [Marta] Temido não é. Portanto, vamos em frente, vamos conquistar esta vitória nas urnas", acrescentou.

[Notícia atualizada às 20h50]

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