"Queremos instrumentos [de financiamento] muito mais desburocratizados e que tenham critérios de discriminação positiva para regiões de fuga de talento, como Portugal, para que estas empresas possam crescer e criar muitos postos de trabalho com salários europeus e, desta forma, contrariar a fuga de talento", disse Duarte Costa, de visita à empresa Oh Ok Kombucha, na Venda do Pinheiro, no concelho de Mafra e no distrito de Lisboa.
Para o candidato do Volt Portugal, este é o exemplo de uma empresa inovadora que tem dificuldades em expandir-se no mercado por dificuldades em aceder ao financiamento comunitário e cuja bebida, apesar da qualidade alimentar assegurada e certificada, é taxado com IVA a 23%.
"É necessária mais regulamentação para empresas como esta que apresentam produtos mais sustentáveis e com maior segurança para o consumidor tenham uma garantia de proteção no mercado e para garantir que são as regras que conduzem os produtores a ter mais qualidade e sustentabilidade", defendeu.
"Só conseguindo que o talento de Portugal fique aqui a desenvolver estes produtos é que teremos uma União Europeia competitiva a nível global e, por isso, os setores da economia verde e que adotam o modelo alimentar mais sustentável, que têm procura, precisam de apoios e de regulamentação", frisou Duarte Costa.
Em Portugal, as eleições europeias realizam-se no domingo e serão disputadas por 17 partidos e coligações: AD, PS, Chega, IL, BE, CDU, Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP. Serão eleitos 21 deputados.
Leia Também: Europeias. Volt e RIR apostam nos líderes do partido para encabeçar lista