Problemas sérios não se resolvem com "um estalar de dedos", diz IL

O cabeça de lista da Iniciativa Liberal ao Parlamento Europeu considerou hoje que os problemas sérios não se resolvem com "um estalar de dedos" e é por muitos partidos políticos fazerem crer que assim é que surgem eleitores zangados e desiludidos.

Notícia

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
05/06/2024 13:37 ‧ 05/06/2024 por Lusa

Política

Iniciativa Liberal

"Estamos aqui para dizer que os problemas, quando são sérios, não se resolvem com um estalar de dedos, resolvem-se com competência e com muito trabalho", afirmou João Cotrim de Figueiredo no final de uma visita à feira de Famalicão, no distrito de Braga.

A IL quer ir para o Parlamento Europeu trabalhar e "não para falar, protestar ou berrar mais alto do que os outros", atirou o candidato a eurodeputado.

Na sua opinião, depois de algum tempo, as pessoas percebem que "só protestar, só bater no peito, só dizer que está tudo mal e que é preciso um novo não sei o quê não resolve verdadeiramente os seus problemas, pode aliviá-las no momento, mas não resolve nada", salientou.

"Se quiserem resolver os problemas, pensem bem quem é que vos parece ser a candidatura que tem mais possibilidades de resolver os assuntos", apelou.

Para o liberal, Portugal tem tido nos últimos atos eleitorais "demasiada gente que zangada, desesperada e perdida, acaba por sucumbir aos apelos daqueles que, simpaticamente, acham que se resolvem os problemas com um estalar de dedos".

E, se calhar, em protesto legítimo porque veem que, eleição após eleição, os seus problemas não são resolvidos, acrescentou.

Para Cotrim de Figueiredo, isso é um sinal de que determinadas mensagens "exatamente por serem simplistas e populistas" entram facilmente no ouvido das pessoas, devendo esse discurso ser "desmontado porque é desmontável".

Além disso, o cabeça de lista da IL considerou que também é preciso "perceber bem a origem da insatisfação, zanga e protesto" que leva as pessoas a votarem com base nisso.

As últimas europeias, em 2019, foram o primeiro ato eleitoral a que a IL se apresentou (depois da fundação em 2017), tendo conseguido menos de 30.000 votos (0,88% do total).

Em Portugal, as eleições europeias realizam-se em 09 de junho e serão disputadas por 17 partidos e coligações: AD, PS, Chega, IL, BE, CDU, Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP. Serão eleitos 21 deputados.

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