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Governo tem "caminho difícil" se continuar de "costas voltadas" para AR

 A líder do PAN defendeu hoje em Setúbal que o Governo vai ter um caminho difícil, que prejudica os portugueses, se continuar de costas voltadas para o parlamento e sem perceber que não tem uma maioria absoluta.

Governo tem "caminho difícil" se continuar de "costas voltadas" para AR
Notícias ao Minuto

15:26 - 05/06/24 por Lusa

Política PAN

"Se continuam de costas voltadas para o parlamento, têm de facto aqui um caminho muito difícil pela frente. E saem a perder, acima de tudo, os portugueses, com a teimosia, quer de Luís Montenegro, quer do grupo parlamentar que suporta o Governo, porque, sem diálogo, certamente saem a perder os portugueses", disse Inês de Sousa Real.

  Questionada sobre o chumbo da proposta de alteração das taxas de IRS apresentada pelo Governo e a aprovação da proposta apresentada pelo PS, Inês de Sousa Real lembrou que o PAN tinha alertado Governo de que era fundamental garantir uma atualização, às taxas de inflação, das taxas de IRS, e advertiu que o Governo da AD, se, entretanto, não mudar de atitude no Parlamento, corre o risco de ver rejeitado o Orçamento de Estado para 2025. 

  "Nós vamos ter que começar a perceber qual é que vai ser a postura do Governo para o Orçamento de Estado. Não podemos ter, como ainda ontem tivemos, a notícia da aprovação da creche gratuita para todas as famílias que possam beneficiar e preencher os critérios. Essa proposta tinha sido apresentada pelo PAN e foi rejeitada na Assembleia da República", disse.

  "Ora, se não têm a maioria absoluta, das duas uma: ou estão disponíveis para dialogar e para aprovar propostas de outros partidos, ou então, de facto, vão ficar sozinhos na sua teimosia e sem dar as respostas que o país precisa", acrescentou.

Inês de Sousa Real reforçou ainda a ideia de que, se não houver diálogo e negociação com os partidos da oposição, o Orçamento de Estado para 2025 poderá ser rejeitado pela Assembleia da República e que o futuro da legislatura ficará nas mãos do Presidente da República.

 "Depois, resta saber se Marcelo Rebelo de Sousa vai ser coerente com aquilo que fez quando deitou abaixo um Governo [do PS] e dissolveu a Assembleia da República, ou se, sendo um Governo a sua cor política, vai manter em funções Luís Montenegro, caso não seja aprovado o Orçamento de Estado na Assembleia da República", concluiu Inês de Sousa Real.

Leia Também: Temido diz que respostas do PS são para melhorar vida dos portugueses

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