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IRS? "Há oportunismo de partidos e decisões de circunstância", diz CDU
João Oliveira reagiu à votação da redução das taxas do IRS decorrida hoje no Parlamento.
© PCP/X
Política Paulo Núncio
João Oliveira, cabeça de lista pela CDU ao Parlamento Europeu, reagiu à votação da redução das taxas do IRS decorrida hoje no Parlamento, afirmando que "há o oportunismo de partidos e decisões de circunstância que hoje são uma coisa e amanhã são outra".
"Quem hoje olhe para estas votações e faça a comparação com as votações que foram feitas ao longo dos anos com propostas da CDU e do PCP no mesmo sentido, percebe que há, de um lado, a coerência da CDU em defesa daquilo que serve o povo do ponto de vista da política fiscal, e há, do posicionamento de outros partidos, o oportunismo e decisões de circunstância, em função de critérios de circunstância que hoje são uma coisa e amanhã são outra", destacou, em declarações aos jornalistas, numa arruada em Guimarães.
João Oliveira destacou ainda que "quando as pessoas desconfiam tanto da política por aquilo que se diz hoje e faz diferente amanhã, vale a pena valorizar a coerência da CDU". "Está sempre do lado certo e nunca se engana a defender o povo e o país", acrescentou.
Recorde-se que em causa está a votação na especialidade do texto de substituição à proposta de redução de taxas inicialmente enviada ao parlamento pelo Governo e que decorreu na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP).
Os dois partidos que apoiam o Governo apresentaram um texto de substituição da proposta do executivo sobre descida do IRS que mantém o desagravamento deste imposto no sexto, sétimo e oitavo escalões, embora no sexto escalão com uma redução inferior ao que pretendia inicialmente o Governo.
Os votos contra do PS, PCP, BE e Livre e a abstenção do Chega ditaram o chumbo da nova tabela de taxas dos escalões do IRS propostas pelo PSD e CDS-PP.
Leia Também: Proposta de IRS do Governo chumbada. Chega e AD em 'rota de colisão'
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