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Nuno Melo critica "socialismo de largo espetro"

O líder do CDS-PP, Nuno Melo, criticou hoje o "socialismo de largo espetro" que virou as costas "à classe média esmagada durante oito anos", ao chumbar a proposta de nova tabela de taxas dos escalões do IRS.

Nuno Melo critica "socialismo de largo espetro"
Notícias ao Minuto

22:58 - 05/06/24 por Lusa

Política Europeias

Num comício da candidatura da AD às eleições europeias em Vila Nova de Famalicão, Nuno Melo disse que, se em 2015 "Pedro Nuno Santos teorizou uma geringonça, juntou o PS ao PCP e ao BE", em 2024 "consegue alargar a negociata e meter também o Chega num bolso".

"Eu diria que este é o socialismo de largo espetro. Mas é obra, porque é o socialismo que vai da extrema-esquerda ao outro extremo", considerou.

O também ministro da Defesa Nacional referiu que, contrariamente ao que acontece no PS, os candidatos da AD não andam em campanha para as eleições a dizer que é preciso combater os extremismos, "ao mesmo tempo que na Assembleia da República se aliam a esses extremismos, à esquerda e à direita, numa relação negativa, interesseira, simbiótica, para aprovarem agora o que durante oito anos rejeitaram sempre a Portugal".

"Enquanto falamos, meus amigos, o PS alia-se ao BE e ao PCP, de um lado, e ao Chega, no outro, para chumbarem a tabela de taxas de IRS propostas pela AD, virando as costas à classe média esmagada durante oito anos", lamentou, dirigindo-se às cerca de mil pessoas presentes no comício realizado no Mercado de Famalicão.

O presidente do CDS-PP frisou que "o PS que se candidata a eleições europeias é rigorosamente o mesmo PS que fracassou na governação de Portugal", uma conclusão que espera que os portugueses "tenham nítida no próximo domingo".

"As escolhas do doutor Pedro Nuno Santos, se repararem, em grande parte, são as mesmas pessoas que António Costa substituiu no Governo", afirmou, mostrando-se convicto de que "quem fracassou em Portugal não há de fazer melhor em Bruxelas ou em Estrasburgo".

Nuno Melo disse ainda que "quem se candidata nas listas do PS já prestou provas e não passou" e que até pode parecer que passaram dois meses das eleições e "já tudo está desculpado, tudo está esquecido" e "não se fala mais nisso".

"Não, fala-se. Quem vai a votos na lista do PS tem si todo um historial, todo um legado que quer levar até Bruxelas", alertou.

Para o governante, neste momento, "na democracia portuguesa, só a AD é uma alternativa aos socialismos em Portugal", só a AD "luta contra todos".

Comparando Sebastião Bugalho à cabeça de lista do PS, Marta Temido, Nuno Melo disse que o candidato da AD "não está com um pé em Bruxelas e com outro na candidatura à Câmara de Lisboa".

"O compromisso do Sebastião Bugalho com a AD e o projeto europeu é total. E é por isso que o Sebastião Bugalho nunca teve de se desdobrar em declarações interpretativas de declarações anteriores para afinal poder dizer que já não ia ser, nem fazer, aquilo que antes tinha insinuado que poderia ser", acrescentou.

Mas, segundo Nuno Melo, o mesmo já não aconteceu com cabeça de lista socialista: "Nós bem sabemos que, se tiver oportunidade, a doutora Marta Temido lá estará, candidata à Câmara de Lisboa, porque para ela as eleições europeias são só a possibilidade que esteve mais à mão num determinado momento da sua história".

"Acontece que a nossa história não é até ao próximo domingo. É até ao fim dos próximos cinco anos", sublinhou.

[Notícia atualizada às 23h38]

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