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Tavares assume derrota em "noite triste" do Livre, apesar de crescimento

O porta-voz do Livre, Rui Tavares, assumiu hoje a derrota do partido e, apesar de sublinhar o crescimento em relação às anteriores eleições europeias, considerou ser uma "noite triste".

Tavares assume derrota em "noite triste" do Livre, apesar de crescimento
Notícias ao Minuto

00:26 - 10/06/24 por Lusa

Política Europeias

uma noite triste para o Livre. Valorizamos o que conseguimos (...), mas há também frustração por não conseguir a eleição e uma derrota em que o Livre, com um resultado muito perto dos 4%, não consegue eleger", lamentou Rui Tavares.

O Livre recebeu 3,75% dos votos nas eleições europeias de domingo, segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, mas o resultado não foi suficiente para eleger o cabeça de lista, Francisco Paupério.

"É o tipo de resultado que, em qualquer cenário normal, nos permitiria estar aqui a fazer a festa. Infelizmente não estamos. É uma noite em que o Livre perde as eleições e eu quero assumir essa derrota", disse o porta-voz, perante dezenas de apoiantes no Teatro da Luz, onde o partido acompanhou a noite eleitoral.

Rui Tavares deixou, em particular, um agradecimento a Francisco Paupério e elogiou a campanha, considerando que o partido foi esclarecedor e, sabendo que "a Europa está numa encruzilhada muito difícil", focou-se nas questões europeias.

Por outro lado, e sublinhando o crescimento do partido, que duplicou o número de votos em relação a 2019 e, em termos percentuais, obteve o melhor resultado de sempre, reconheceu que "há uma reflexão a fazer".

A análise política dos resultados coube à outra porta-voz do Livre, Isabel Mendes Lopes, que defendeu que ficou claro que o partido continua num caminho de crescimento e de consolidação e que "a esquerda verde europeia em Portugal veio para ficar".

"Esta consolidação é especialmente relevante neste cenário em que a extrema-direita, em Portugal, regride e mostra que o discurso de esperança é mesmo a melhor forma de combater e a extrema-direita", argumentou.

Por outro lado, Isabel Mendes Lopes considerou que os resultados mostram igualmente a importância da convergência à esquerda para apresentar soluções ao país.

O PS foi o partido mais votado, com 32,1% e oito eurodeputados, nas europeias de domingo, à frente da Aliança Democrática, que teve 31,1% e sete mandatos, segundo os resultados provisórios.

Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), o Chega, que elegeu dois eurodeputados, foi a terceira força política, com 9,79%.

Também com dois deputados eleitos, a Iniciativa Liberal (IL) obteve 9,07% dos votos.

O Bloco de Esquerda (BE) recolheu 4,25% dos votos e a CDU (PCP/PEV) 4,12%, obtendo um eurodeputado cada.

Pela primeira vez, foi possível votar em qualquer mesa de voto, independentemente do local de recenseamento, o chamado voto em mobilidade.

Para estas eleições europeias estavam recenseados um total de 10.819.317 cidadãos nacionais e 11.255 cidadãos estrangeiros, que perfazem um total de 10.830.572 de eleitores inscritos.

[Notícia atualizada às 01h06]

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