Costa no CE. "Como é que pessoa que governou tão mal pode ser escolhida?"
O antigo ministro da Administração Interna Ângelo Correia garantiu que a eventual candidatura de António Costa ao Conselho Europeu "não faz sentido". Sobre o envolvimento do Presidente da República e do ex-primeiro-ministro no caso das gémeas e na Operação Influencer, o antigo dirigente do PSD considerou as acusações como "ridículas".
© Reinaldo Rodrigues/Global Imagens
Política Ângelo Correia
O antigo ministro da Administração Interna Ângelo Correia criticou, esta terça-feira, criticou a eventual candidatura de António Costa a presidente do Conselho Europeu. "Como é que uma pessoa que governou tão mal Portugal, tão mal, pode ser escolhida pelos socialistas como exemplo de direção do Conselho Europeu? Não faz sentido", afirmou.
Num espaço de comentário na Edição da Noite, da SIC Notícias, Ângelo Correia garantiu que se "considerarmos a obra de António Costa como primeiro-ministro do Governo de Portugal como critério definidor para ir para presidente do Conselho Europeu todos nós diríamos não, nunca, jamais".
Sobre os apoios dados a Costa para uma eventual candidatura, nomeadamente do atual primeiro-ministro, Ângelo Correia acredita que se trata de uma forma de se ver "livre de um eventual candidato à Presidência da República".
"Como o que está em causa é um eventual candidato a Presidente da República de Portugal daqui a um ano e meio todos os candidatos vão dizer 'vai-te embora'", considerou. Ângelo Correia garantiu ainda o apoio dado a António Costa reflete que "não há visão do mérito", mas sim uma "visão dos acordos interiores".
"São ridículas algumas acusações que andam na pista pública"
Ângelo Correia considerou ainda "ridículas" as acusações que envolvem o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o ex-primeiro-ministro, António Costa. "São ridículas algumas acusações que andam na pista pública em Portugal, como se fossem questões muito graves. A de António Costa [Operação Influencer] é ridícula. Sobre Marcelo Rebelo de Sousa [Caso Gémeas] é tão ridícula como a anterior", afirmou.
Para o ex-dirigente do PSD, "o país não deveria permitir tantos ridículos nesta área".
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