O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, assinalou, esta segunda-feira, o sétimo aniversário do mortífero incêndio de Pedrógão Grande, lembrando as vítimas e as famílias e defendendo que não se pode "deixar que a tragédia de 17 de junho se repita".
"No dia em que se assinalam 7 anos sobre os incêndios de Pedrógão Grande, lembramos os cidadãos falecidos e as famílias permanentemente marcadas por esta tragédia", começou por escrever o líder socialista, numa mensagem divulgada nas redes sociais.
Pedro Nuno Santos considerou, na mesma mensagem que "muito foi feito" desde essa altura, mas que este é um "desafio que se renova" a cada ano, exigindo a vigilância do Estado no que diz respeito à prevenção e combate a incêndios.
"Muito foi feito desde então para proteger populações e território da ameaça dos incêndios, mas este é um desafio que se renova anualmente e que exige a maior vigilância de todos, em particular do Estado, que deve fazer tudo para garantir a eficácia máxima das políticas de prevenção e combate a incêndios. Não podemos deixar que a tragédia de 17 de junho se repita", completou.
O incêndio que deflagrou em 17 de junho de 2017 em Pedrógão Grande e alastrou a concelhos vizinhos provocou 66 mortos e mais de 250 feridos, sete dos quais graves, destruiu meio milhar de casas e 50 empresas.
Em outubro do mesmo ano, outros incêndios na região centro fizeram 49 mortos e cerca de 70 feridos, registando-se ainda a destruição, total ou parcial, de cerca de 1.500 casas e mais de 500 empresas.
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