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PCP mostrou "ausência de entusiasmo" por não aplaudir ucranianos na AR

O presidente da IL criticou hoje o PCP por não ter aplaudido soldados ucranianos feridos na guerra presentes nas galerias da Assembleia da República e aconselhou a esquerda moderada a ter em conta estas posições.

PCP mostrou "ausência de entusiasmo" por não aplaudir ucranianos na AR
Notícias ao Minuto

18:44 - 26/06/24 por Lusa

Política Iniciativa Liberal

No início da sua intervenção durante o debate com o primeiro-ministro, Rui Rocha considerou que esses soldados estiveram "na luta pela liberdade do seu povo" e também "na luta pela liberdade na Europa" e referiu que a sua presença foi aplaudida por "praticamente toda esta câmara".

"Mas também não posso deixar de salientar que vi na bancada do PCP uma total ausência de entusiasmo com essa presença", realçou Rui Rocha.

Segundo o presidente da IL, "neste momento em que se fala até e há movimentações, como prova de vida, de frentes de esquerda, é bom que a esquerda que se diz moderada e que se quer dizer moderada perceba bem quais são as posições do PCP, nomeadamente nesta matéria".

"Essa ideia peregrina de que aquilo que se entende e defende para lá de Badajoz não define um partido é uma ideia completamente inaceitável, e os partidos devem ser definidos pelas suas atitudes dentro de Portugal e no espaço internacional", defendeu.

A seguir, dirigindo-se ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, o presidente da IL centrou a sua intervenção na atuação do Governo em relação ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), que considerou insuficiente, referindo-se sobretudo às urgências de ginecologia e obstetrícia e ao plano para o verão.

Depois de ouvir explicações de Luís Montenegro sobre o canal de atendimento telefónico para grávidas e a gestão dos serviços de urgência e obstetrícia, Rui Rocha observou: "Nessa matéria, senhor primeiro-ministro, deixe-me dizer que me parece que não há uma alteração significativa face àquilo que havia antes. Parece que há muito que fazer".

"Eu lembrava-lhe que o seu Governo foi eleito para mudar as coisas, não para dar continuidade àquilo que foi feito, mal, pelo Governo do PS", acrescentou o presidente da IL.

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