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PSD acredita que oposição terá "muitas dificuldades em criticar Governo"

O líder parlamentar do PSD defendeu que a oposição "vai ter muitas dificuldades em criticar o Governo" no debate do estado da nação, devido às medidas adotadas pelo executivo que lhe permitem apresentar um país "melhor do que herdou".

PSD acredita que oposição terá "muitas dificuldades em criticar Governo"
Notícias ao Minuto

06:32 - 16/07/24 por Lusa

Política Estado da Nação

"Vai o PS pôr em causa o aumento de 300 euros no subsídio de missão às Forças e Serviços de Segurança? Ou vai o Chega dizer que o Governo não devia ter chegado a acordo com os guardas prisionais? É um debate difícil para a oposição, mas é um debate difícil para a oposição porque, felizmente, há um Governo a governar bem", defendeu o social-democrata Hugo Soares em declarações à agência Lusa em antecipação do debate do estado da nação, na quarta-feira, na Assembleia da República.

 

Sobre as exigências da oposição para um maior diálogo do PSD e do Governo com as restantes bancadas, Hugo Soares enfatizou que isso já tem acontecido, nomeadamente, no conjunto de medidas para a justiça, o combate à corrupção, a habitação e as migrações.

Ainda assim, sublinhou, que "alguns partidos com assento parlamentar se têm transformado numa espécie de agentes sindicais e, por isso, pedem sempre mais", mas reafirmou o "compromisso com o diálogo com todos" os partidos, tendo em vista o próximo orçamento.

"A aposta é sempre num diálogo, numa cooperação com todos os grupos parlamentares para que possamos construir, como prioridade, um bom Orçamento do Estado para o ano de 2025", frisou o líder da bancada parlamentar do PSD.

O líder parlamentar dos sociais-democratas sublinhou a capacidade de o executivo de resolver "questões que estavam pendentes há muitos anos" e a sua capacidade de negociação, que permitiu chegar a acordo "com os oficiais de justiça, com as forças de segurança, com os guardas prisionais e com os professores",

Hugo Soares realçou ainda a vontade demonstrada pelo Governo de reduzir impostos, aproveitando para criticar o PS e o Chega, acusando-os de não terem permitido um alívio fiscal à classe média tão elevado como os sociais-democratas gostariam.

Disse também que este Governo "apresentou uma medida manifestamente positiva para os jovens, que tem a ver com a isenção de impostos para aquisição de primeira habitação" e a "taxa máxima de 15% de IRS para todos os jovens para que eles se possam fixar em Portugal e ter mais rendimento e melhores condições de vida cá.

Este é, concluiu, um "Governo que olhou para os mais desfavorecidos, designadamente, para aqueles que têm acesso ao complemento solidário para idosos, e aumentou esse complemento solidário para idosos em 50 euros e que compartilhou em 100% os medicamentos daqueles que mais precisam. Um Governo que decidiu a localização do aeroporto".

Está agendado para esta quarta-feira o debate sobre o estado da nação, o primeiro desde que o executivo minoritário PSD/CDS-PP tomou posse, que contará com a presença do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e do restante elenco governativo.

Leia Também: PS acusa Governo de "prejudicar estado social" (e promete propostas)

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