Fuga sobre escutas a Sócrates obriga a reunião confidencial
A Sábado volta, esta quinta-feira, à carga com o processo que nasceu do caso Monte Branco e que envolve o antigo primeiro-ministro. A notícia de que estava a ser vigiado e de que tinha sido escutado por vários peritos das Finanças e do DCIAP terá, conta a revista, obrigado a uma reunião de emergência e confidencial entre a procuradora-geral da República, o diretor do DCIAP e o procurador responsável pela investigação, para apurar a origem da fuga de informação.
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Política Monte Branco
Esta quinta-feira, dia em que sai para as bancas, a Sábado volta à carga, revelando que a divulgação da sua investigação obrigou a uma reunião de emergência e confidencial entre a procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, o diretor do DCIAP, Amadeu Guerra, e o procurador responsável pela investigação, Rosário Teixeira, cujo principal objetivo foi apurar a origem da fuga de informação.
Terá sido, aliás, nessa reunião, conta a revista Sábado, que a procuradora Joana Marques Vidal terá sido confrontada com um dossiê, apresentado por Rosário Teixeira, sobre a investigação a José Sócrates e que inclui várias horas de escutas telefónicas durante meses.
Desconhece-se porém, esclarece a mesma publicação, se essas gravações foram feitas aos telefones pessoais de Sócrates, aos dos outros dois suspeitos, designadamente José Paulo Bernardo Pinto Monteiro (primo do ex-primeiro-ministro) e o empresário Carlos Manuel dos Santos Silva, ou se a todos.
Confrontada pela Sábado, a PGR recusou tecer qualquer comentário, remetendo para o comunicado que emitiu na passada semana, e o mesmo fizeram o diretor do DCIAP e o juiz Carlos Alexandre.
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