Bugalho integra missão de acompanhamento das presidenciais venezuelanas
O eurodeputado português Sebastião Bugalho vai integrar uma delegação do Partido Popular Europeu (PPE) de acompanhamento das eleições presidenciais venezuelanas de 28 de julho, foi hoje divulgado.
© Aliança Democrática
Política PPE
Em comunicado, o PPE informou que a delegação desloca-se na sequência de um convite da "líder da oposição democrática, Maria Corina Machado, e do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, em nome da direção nacional da campanha 'ConVZLA'".
No convite em questão, citado no comunicado da família política europeia, foi referido ser "essencial que os aliados da causa democrática venezuelana" possam testemunhar o processo eleitoral.
"As suas vozes representam, não apenas uma reafirmação do seu apoio e solidariedade, mas, também, a oportunidade de demonstrar ao mundo o que for acontecendo ao longo do processo, num contexto em que a observação eleitoral técnica é muito limitada", destacou ainda o convite.
Além do eurodeputado do PSD, a delegação do PPE vai integrar os deputados espanhóis Esteban González Pons e Gabriel Mato.
No comunicado, o PPE mencionou ainda que o pedido que tem sido feito a organismos internacionais para o envio de observadores à Venezuela surge depois de o Presidente Nicolás Maduro ter retirado o convite a uma missão oficial de observação eleitoral da União Europeia (UE).
Na Venezuela, já em plena campanha eleitoral, Maduro e Urrutia têm vindo a acusar-se mutuamente da preparação de alegados atos de violência.
A oposição tem denunciado que o regime de Caracas está a aplicar medidas autoritárias contra as suas atividades e condenou a detenção nos últimos dias de pelo menos 12 colaboradores, assim como o encerramento de estabelecimentos comerciais por onde passa o candidato Edmundo González Urrutia, substituto da vencedora das primárias opositoras de outubro de 2023, María Corina Machado, impedida judicialmente de se apresentar ao escrutínio presidencial.
Na segunda-feira num comício em Bolívar, no sul do país, Nicolás Maduro, o herdeiro do chavismo (relativo ao antigo líder Hugo Chávez), acusou a oposição de estar "à procura de uma hecatombe, de uma tragédia, de algo forte que mude o rumo do que vai acontecer na Venezuela a 28 de julho".
Segundo avançou a agência noticiosa espanhola EFE, as sondagens estão a atribuir uma vitória por larga margem à coligação anti-chavista.
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