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PS lembra "catástrofe" de 2017 e lição. Madeira? "Não correu bem"

O líder socialista, Pedro Nuno Santos, sublinhou que era preciso "estudar" e ouvir os responsáveis sobre o incêndio na Madeira, por forma a tirar 'lições'.

PS lembra "catástrofe" de 2017 e lição. Madeira? "Não correu bem"
Notícias ao Minuto

20:07 - 23/08/24 por Notícias ao Minuto com Lusa

Política Partido Socialista

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, falou, esta sexta-feira, sobre o incêndio na Madeira, considerando que as coisas "não correram bem" lembrou as lições tiradas da "catástrofe" de 2017, com os incêndios no continente.

 

"O que é para nós importante é que após cada catástrofe e incêndio muito grave se possa apurar o que aconteceu", começou por dizer aos jornalistas, em Grândola, no distrito de Setúbal.

O líder socialista acrescentou que "é cada vez mais claro que as coisas não correram bem" e que é preciso perceber o que não correu bem e depois "estudar, ouvir, discutir, para depois podermos corrigir".

"É esse o nosso único objetivo: É que tenhamos esse debate e façamos essa avaliação sobre o que correu mal para nos prepararmos melhor para o futuro", considerou.

Pedro Nuno Santos lembrou ainda os incêndios de 2017, referindo que "no continente houve uma catástrofe" da qual se retiraram "lições muito importantes" que ajudam agora a tomar medidas para evitar situações semelhantes.

"Na Madeira, estamos a ter um incêndio de elevadas proporções e temos de perceber como as coisas correram", reforçou.

O incêndio deflagrou na semana passada na Madeira e neste momento está a ser combatido com a ajuda de dois Canadair vindos de Espanha. Não há, para já, vítimas mortais.

E o Orçamento? "Responsabilidade não é do Partido Socialista"

O líder socialista foi ainda questionado sobre se se sente pressionado no 'caso' para a aprovação do Orçamento do Estado, dado o referendo que o Chega colocou em cima da mesa, relativo à imigração. Esta seria uma das três condições, relacionadas com a imigração, para o Chega negociar o OE com o PSD. O líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, rejeitou esta sexta-feira essa possibilidade.

"Não. Sinto-me apenas pressionado pela necessidade de defender-nos os nossos valores e a visão do país", apontou, acrescentando que "não discute referendos". "Isso são discussões entre o Chega e o Governo. Não tem nada que ver connosco", acrescentou, dizendo que o PS ainda esperava por informação orçamental para avançar para qualquer negociação.

"A iniciativa tem de ser do Governo, que tem a responsabilidade em apresentar e assegurar que consegue passar um Orçamento. Essa responsabilidade não é do Partido Socialista", clarificou, acrescentando: "Estamos disponíveis para encetar conversas. Vamos apresentar as nossas propostas. Se elas forem aceites, viabilizaremos, se não forem aceites nós não viabilizaremos. Não há jogo escondido".

Pedro Nuno disse ainda que é o Executivo que "tem de ter a responsabilidade de promover negociações sérias com quem está na Oposição". 

E as presidenciais?

Pedro Nuno Santos, antecipou hoje que o seu partido "vai ter e vai apoiar um candidato" nas próximas presidenciais, "ao contrário do que aconteceu nas duas últimas eleições".

"Estamos longe de desse momento", mas "o que é claro para nós é que o Partido Socialista, ao contrário do que aconteceu nas duas últimas eleições, vai ter e vai apoiar um candidato", afirmou.

"Nós não vamos para eleições presidenciais sem uma posição definida. Vamos ter uma posição definida e vamos apoiar um candidato", sublinhou.

O líder socialista foi questionado pelos jornalistas sobre declarações publicadas hoje pelo Expresso do líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, que juntou o nome de Leonor Beleza à lista de possíveis candidatos às presidenciais.

Instado sobre se o PS já tem alguma personalidade que possa anunciar às presidenciais, Pedro Nuno Santos, apesar de garantir que o partido vai ter candidato próprio, considerou que "ainda não é tempo" para discutir nomes.

"Nós ainda não estamos em tempo de presidenciais. Temos muito trabalho ainda pela frente, para já para desenvolver o nosso país", argumentou.

[Notícia atualizada às 20h43]

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