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PSD aguarda "disponibilidades de militantes" para as presidenciais

O candidato único à liderança do PSD, Luís Montenegro, compromete-se com o apoio do partido a uma opção para as eleições presidenciais abrangente e diz que aguardará pelas "disponibilidades eventuais de militantes do partido".

PSD aguarda "disponibilidades de militantes" para as presidenciais
Notícias ao Minuto

16:07 - 26/08/24 por Lusa

Política PSD

A moção de estratégia global à liderança do PSD de Luís Montenegro, intitulada "Acreditar em Portugal", foi entregue hoje à tarde na sede do partido, informou a direção de campanha.

 

No texto, de 26 páginas, aponta-se como primeira meta para o ciclo de dois anos do mandato vencer as autárquicas de 2025: "Assumimos o objetivo de tornar a colocar o PSD na liderança da Associação Nacional de Municípios (ANMP) e da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE)", lê-se no texto.

Já sobre as presidenciais de janeiro de 2026, a moção recorda tratar-se de "uma eleição unipessoal, onde as candidaturas surgem da vontade individual das personalidades que se propõem a desempenhar a função de Presidente da República".

"Sempre defendemos, portanto, que as candidaturas não devem nascer nos partidos, o que não quer dizer que os partidos as não possam apoiar e até estimular. No caso do PSD, seguiremos a tradição de aguardar as disponibilidades eventuais de militantes do partido com apetência e qualificação pessoal e política para o cargo", refere-se.

A moção defende que há, nos quadros do PSD, "militantes com notoriedade e conhecimento profundo e transversal do país, das políticas públicas, das instituições democráticas e cívicas, da realidade geopolítica internacional, da nossa participação na Organização das Nações Unidas, na União Europeia, na Nato, na CPLP e em todas as plataformas internacionais em que intervimos".

"Personalidades que dão garantias de isenção e competência para cumprir as responsabilidades que a Constituição da República atribui ao mais alto magistrado da Nação", lê-se.

Ainda assim, ressalva-se que a opção apoiada pelo PSD será "necessariamente abrangente e merecedora da confiança de eleitores de outras áreas políticas ou sem vinculo de identidade política predefinida".

"Uma candidatura dirigida a todos os portugueses sem exceção ou discriminação", refere o texto.

Na moção, refere-se que o PSD enfrenta em relação a esta eleição "uma situação particularmente exigente", já que no final do mandato do atual chefe do Estado "cumprir-se-ão 20 anos de mandatos de militantes e antigos presidentes do PSD na Presidência da República".

"No entanto, corre a nosso favor precisamente a forma como quer o professor Aníbal Cavaco Silva quer o professor Marcelo Rebelo de Sousa exerceram o seu magistério sem qualquer preferência partidária e com total imparcialidade e independência", acrescenta o texto.

O candidato à liderança do PSD e atual primeiro-ministro compromete-se ainda a que estas eleições presidenciais "serão totalmente alheias aos governos locais, regionais e nacional", assegurando que a participação do partido se esgotará "na declaração de apoio que manifestará à personalidade" que entender poder ser a mais bem posicionada para cumprir a função.

Sobre as eleições autárquicas, o recandidato ao cargo diz que já "há muitos processos em fase adiantada de preparação", o que permitirá à próxima Comissão Política Nacional (CPN) "começar a tomar decisões desde a sua eleição e investidura no Congresso".

As eleições direitas para presidente da CPN estão marcadas para 06 de setembro e o Congresso para 21 e 22 do mesmo mês, em Braga.

Luís Montenegro é candidato único à liderança do partido, o que não acontecia no PSD desde 2016, na última reeleição de Pedro Passos Coelho.

[Notícia atualizada às 16h18]

Leia Também: PSD volta a ter com Montenegro candidato único à liderança do partido

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