CDS cancela agenda. "Profundo pesar" pelas mortes trágicas no Douro

O presidente do CDS-PP reafirmou hoje o seu profundo pesar às famílias dos cinco militares da GNR que morreram na queda de um helicóptero no Douro e anunciou que o partido se fará representar nos funerais por Telmo Correia.

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© REINALDO RODRIGUES

Lusa
01/09/2024 13:58 ‧ 01/09/2024 por Lusa

Política

Tragédia no Douro

"O CDS-PP estará representado por Telmo Coreia e também pelo dirigente nacional Hélder Amaral, sendo que Telmo Correia ao mesmo tempo estará como governante. O CDS no Governo estará representado junto do senhor primeiro-ministro", anunciou à entrada AgroSemana -- Feira Agrícola do Norte na Póvoa de Varzim, no distrito do Porto, cuja visita, tal como à Agrival em Penafiel, foi cancelada.

 

"Ambas as visitas foram canceladas, outra coisa não seria aceitável, o momento é de profunda dor, hoje acontecem os funerais dos militares da GNR que falecerem em circunstância de combate e serviço publico, acho que este sinal de respeito é devido", anunciou.

Na sequência do incidente que vitimou cinco militares da GNR, os centristas tinham já anunciado que iriam adiar por 15 dias a sua 'rentrée' política cujo início estava agendada para o este sábado.

Escusando-se a responder a qualquer questão sobre o Orçamento do Estado para 2025, o líder do CDS e Ministro da Defesa reafirmou o seu "profundo pesar", deixando mais uma vez uma palavra de gratidão aos operacionais que participaram nas buscas.

"Mais uma vez reafirmar o profundo pesar e sentimentos sinceros em relação à família destes militares que deram a vida a cumprir o serviço público. Também muita solidariedade à Guarda Nacional Republicana neste momento de dor e obviamente deixar aos operacionais de muitas entidades, coordenados pela Polícia Marítima, o meu agradecimento porque foram inexcedíveis", declarou.

O helicóptero de combate a incêndios florestais caiu no rio Douro na sexta-feira, próximo da localidade de Samodães, Lamego, transportando um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressavam de um fogo no concelho de Baião.

O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros.

Ainda na sexta-feira foram localizados os corpos de quatro militares da GNR. O quinto foi localizado no sábado à tarde, depois de intensas buscas no local.

As causas do acidente ainda não são conhecidas.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), organismo do Estado Português, tem uma equipa no terreno e que está a investigar o acidente.

Os funerais de quatro dos cinco militares da GNR, que morreram na queda de um helicóptero no rio Douro, realizam-se este domingo.

Leia Também: Douro. Marcelo marca presença nos funerais de vítimas da queda de 'heli'

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