Em causa estão os requerimentos apresentados pelo PS, Chega, PCP, Iniciativa Liberal, PCP, Bloco de Esquerda e PAN para um conjunto de audições (quase duas dezenas) na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP) na sequência da auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) às contas da TAP.
Antes do pedido do Chega para que a votação fosse adiada, deputados do PSD e do PS já tinham apontado o facto de várias destas audições serem comuns às que foram aprovadas na quarta-feira para a Comissão de Economia, notando ainda que a COFAP vai estar centrada nas próximas semanas no processo de discussão do Orçamento do Estado para 2025.
O dossiê TAP voltou a ser tema do dia depois de, no início do mês, uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) às contas da TAP ter revelado que o negócio de compra da companhia pelo consórcio Atlantic Gateway, de David Neelman e Humberto Pedrosa, em 2015, foi financiado com um empréstimo de 226 milhões de dólares feito pela Airbus, em troca da compra pela companhia aérea de 53 aviões à construtora aeronáutica europeia.
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